NMax põe Yamaha na briga dos scooters

Fabricante marca retorno ao segmento com modelo para bater PCX
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Agência Infomoto
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Nos últimos anos a Yamaha tem apostado em modelos inovadores e tecnologia de ponta para renovar sua linha e reassumir o papel de protagonista no mercado mundial de duas rodas. O recém-lançado NMax 160 é mais um exemplo dessa renovação. Com design atrativo, um novo motor com sistema de abertura de válvulas variável e freios ABS de série, o modelo marca o retorno da Yamaha ao crescente segmento de scooters com um preço competitivo: R$ 11.390. Armas para tentar desbancar a liderança folgada da Honda com seu PCX 150, vendido a partir de R$ 10.814.

 

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À primeira vista, o NMax encanta com seu visual. Com linhas angulosas, farol de LED e setas integradas à carenagem, o novo scooter foi alvo de elogios em todo semáforo. Painel completamente digital, lanterna traseira também em LED e bagageiro de série completam o design moderno da novidade da Yamaha.

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Motor moderno

Em um segmento competitivo como o dos scooters a boa aparência não basta. Para isso, a Yamaha equipou o NMax com um motor completamente novo. O monocilíndrico de 155 cm³ tem refrigeração líquida e produz bons 15,1 cv de potência máxima a 8.000 rpm. O suficiente para levá-lo a máxima de 125 km/h na estrada, porém a velocidade de cruzeiro fica mesmo em 110 km/h.

Sem dúvida, um dos destaques é o sistema variável de abertura das quatro válvulas (inédito em scooters), que altera de forma imperceptível do comando de baixa rotação para o de alta, proporcionando bom torque para arrancadas, sem prejudicar o desempenho em atos giros. Sua atuação pode ser notada, principalmente, para arrancar em subidas mais íngremes. O torque máximo de 1,47 kgf.m chega aos 6.000 giros.

Equipado com câmbio automático (CVT), o motor de um scooter moderno também precisa ser econômico. E o novo propulsor correspondeu às expectativas: o consumo variou de 36 km/litro na estrada para 39,2 km/l, na cidade. Como seu tanque tem capacidade para 6,6 litros, a autonomia passa facilmente dos 200 km. 

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Ciclística acertada

Outro importante argumento de vendas do NMax são seus freios com ABS de série, outro item até agora inédito em scooters com essa capacidade cúbica e nessa faixa de preço. Os discos de 230 mm na roda dianteira e traseira são eficientes para parar os 127 kg (em ordem marcha) e o sistema antitravamento garante segurança no piso molhado ou em frenagens de emergência.

Embora as rodas de 13 polegadas não sejam as maiores da categoria, os pneus são os mais largos - 110/70-13, na dianteira; e 130/70-13, na traseira – e contribuem para a sensação de segurança. As suspensões também surpreenderam. Na frente, o garfo telescópico convencional tem 100 mm de curso, e o sistema bichoque, 90 mm, na traseira. Nem mesmo com garupa chegou ao fim de curso. Mas aqui vale uma ressalva: nenhum scooter passa ileso às profundas tampas de bueiro ou buracos existentes nas ruas de São Paulo (SP). Dito isso, o NMax até que se sai bem na “selva” de pedra.

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Praticidade e conforto

Bonito, com bom desempenho e seguro o NMax ainda oferece a praticidade que os consumidores de scooters procuram. O compartimento sob o banco tem 25 litros de capacidade, o suficiente para guardar um capacete fechado de cabeça para baixo ou até mesmo fazer uma pequena compra no mercado. O porta-luvas atrás do escudo frontal é prático também, mas não conta com nenhum tipo de trava, ou seja, ao estacionar você não poderá deixar nenhum objeto ali. Outra crítica vai para a fechadura do banco que, em algumas situações, é difícil de travar. Por duas vezes ficou aberta sem que eu percebesse.

Descanso lateral e cavalete central são itens de série. A chave de ignição traz sistema shutter key e permite travar o guidão. Outro item de praticidade é o bocal do tanque de combustível no túnel central: dessa forma não é necessário abrir o banco toda vez que for abastecer.    

O banco, amplo e em dois níveis, é bastante confortável, até mesmo para uma viagem curta de 150 km. Além disso, permite que você escolha entre pilotar sentado e com as pernas totalmente flexionadas ou recue um pouco e estique as pernas, já que há apoio para os pés em dois locais. Mais um ponto negativo é o pequeno espaço para os pés na plataforma: pilotos mais altos e que calçam acima de 41 podem ter problemas.

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Conclusão

Como em outros lançamentos recentes, a Yamaha “caprichou” no NMax. Do visual à tecnologia do motor e os freios ABS, o scooter traz novidades inéditas ao segmento. E tudo isso com um preço competitivo, já que seu principal rival, o Honda PCX, tem preço praticado bem próximo dos R$ 11.390, valor sugerido pela Yamaha para o NMax 160.

Disponível em três opções de cores, a fábrica ainda oferece revisões a preço fixo e seguro fixo para as regiões da Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Baixada Santista.

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