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Honda City hatchback zero km ou Fit seminovo?

Comparamos o novo hatch e o antigo monovolume da marca japonesa. Confira qual deles é o mais vantajoso para você


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A Honda encerrou 2021 com uma verdadeira revolução em sua linha de automóveis vendidos no Brasil. Do tradicional trio Civic, City e Fit, o único que sobreviveu na linha de montagem de Itirapina (SP) foi o sedã compacto. Em uma nova geração, o modelo começou a ser vendido por aqui em uma inédita carroceria hatch, pensada para atender aos órfãos do Fit.

O Honda City hatchback está disponível em duas versões, EXL e Touring, com preços que partem de R$ 115.500. Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil a mais que o valor que era pedido por um Fit EXL 2021, a versão topo de linha do finado monovolume. Afinal, será que vale a pena comprar o carro zero-quilômetro ou economizar alguns trocados levando o Fit?

 

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Honda City hatchback 0 km ou Fit seminovo?

 

Para comparação, vamos destacar os atributos da versão EXL dos dois modelos, nos quesitos espaço, equipamentos e motorização. O objetivo é mostrar as características de cada modelo, cabendo ao consumidor eleger o melhor.

O Honda City hatchback estreou em fevereiro no mercado brasileiro. De certa forma, veio ocupar o lugar deixado pelo Fit
Crédito: Divulgação
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Espaço

 

O City hatchback tem 4,34 de comprimento, 1,75 m de largura, 1,50 m de altura e 2,60 m entre-eixos. Já o porta-malas leva 268 litros. Destaque do Fit, o sistema de assentos Magic Seat também está presente no modelo, permitindo reconfigurar o interior para obter uma área plana de carga na cabine de até 1.168 litros.

 

Motor 1.5 com injeção direta é destaque do City Hatchback
Crédito: Divulgação
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Já o Fit tem 4,10 m de comprimento, 1,69 m de largura, 1,54 m de altura e 2,53 m entre-eixos. Já o porta-malas leva 363 litros. O monovolume se destaca por oferecer área para carga maior sem precisar mexer na configuração de assentos. Mas o hatch tem interior mais amplo para os ocupantes do banco traseiro.

 

Casado ao cãmbio CVT com sete marchas simuladas, o motor 1.5 com injeção direta é um dos destaques do City hatchback
Crédito: Divulgação
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Equipamentos

 

Mesmo sem o pacote tecnológico Honda Sensing, disponível apenas para o topo de linha Touring (R$ 124.500), o City hatchback oferece uma boa lista de equipamentos de conforto e segurança. Os destaques são os seis airbags, controles eletrônicos de tração e estabilidade, painel digital, ar-condicionado automático, bancos de couro, sistema multimídia com tela de 8 polegadas e conexão sem fio para smartphones, chave presencial, faróis com acendimento automático, câmera de ré e controlador automático de velocidade de cruzeiro.

Prático e racional, o Fit vem recheado com um bom conteúdo de itens de conforto e segurança
Crédito: Divulgação
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O Fit EXL traz em sua lista de equipamentos quase todos os itens citados acima. O monovolume tem retrovisor interno eletrocrômico (indisponível no hatch). Por outro lado, a central multimídia tem menos recursos: com tela de 7 polegadas, permite conexão com Android Auto e Apple CarPlay apenas com o uso de cabo.

Com bom espaço para os passageiros, City traz tela digital no painel e multimídia mais atuais
Crédito: Divulgação
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Motorização

 

Neste ponto, o novo modelo se diferencia bastante do antecessor. O City hatchback sai de fábrica com um novo motor 1.5 aspirado com injeção direta de combustível. Flex, desenvolve até 126 cv de potência e 15,8 kgf.m de torque a 4.600 rpm. Combinado com um câmbio automático CVT, com simulação de sete marchas, registra médias de consumo com gasolina de 14,8 km/l (estrada) e 13,3 km/l (cidade) - dados do Inmetro.

 

Já o Fit usa o veterano motor 1.5 L15A, usado desde a 1ª geração do modelo. Equipado com injeção multiponto, o propulsor flex desenvolve até 116 cv de potência e torque de 15,3 kgf.m a 4.800 rpm. Os números de consumo também são inferiores aos do City: abastecido com gasolina e também usando um câmbio CVT com sete marchas simuladas, registra médias de 14,1 km/l (estrada) e 12,3 km/l (cidade) - dados também do Inmetro.

 

O espaço no porta-malas e os bancos configuráveis são os pontos fortes do finado Fit
Crédito: Divulgação
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Conclusão

 

Como sempre costumo responder quando alguém me pergunta qual seria um carro bom para comprar, a melhor alternativa é aquela que atende melhor às suas expectativas (e também a que cabe em seu bolso). Neste caso, temos um modelo zero-quilômetro de projeto mais atual, com bom espaço interno para os passageiros e que se destaca pelo bom desempenho e economia de combustível. Sem contar de ter toda a garantia de fábrica pela frente.

Do outro, temos um modelo igualmente eficiente, com espaço interno bem-resolvido para cargas e pessoas. O desempenho pode não ser empolgante, mas o consumo de combustível é contido e a lista de equipamentos também agrada. Por se tratar de um seminovo "tão novo", as chances de encontrar um carro pouco rodado e com a manutenção em dia também é grande. Mas vale destacar que é fundamental se manter atento e pedir uma opinião especializada antes de fechar negócio.

Se eu fosse escolher um dos dois, seria o City hatchback. O desempenho superior do motor 1.5 com injeção direta torna a experiência de dirigir mais interessante que no Fit (ainda que fique longe de um comportamento esportivo). O porta-malas pode até ser menor, mas o modelo compensa isso com um espaço traseiro mais amplo.

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