Carros que mudaram de categoria para sobreviver

Nossa seleção traz cinco modelos de marcas diferentes que precisaram trocar de segmento para continuar em existência

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André Deliberato
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Carros que mudaram de categoria? Exatamente isso: hoje vamos mostrar cinco exemplos de modelos que trocaram de segmento pra não deixarem de existir, como por exemplo o Peugeot 3008. Afinal, muitas vezes você precisa "se mexer" para não sofrer com as transformações do mercado!

Nossa lista traz cinco modelos que pertenciam a uma categoria e passaram para outra. Lembrou de algum outro? Discorda? Não entendeu?

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Carros que mudaram de categoria

Por que isso acontece? A resposta mais direta, e bem sucinta, é simples: porque se o carro não trocasse de categoria, ele deixaria de existir pela baixa procura ou, mais claramente, pelo ínfimo número de vendas. Na lista abaixo, explicamos por qual motivo os cinco selecionados mudaram de segmento.

1. Peugeot 3008

Talvez um dos maiores exemplos, o Peugeot 3008 é um dos carros mais emblemáticos dessa lista. Tinha jeito de minivan e era um ótimo carro, mas abandonou o segmento para virar um SUV.

Por quê? Para continuar vivo. Em um mundo onde existem cada vez mais utilitários e menos minivans e peruas, não fazia sentido o carro continuar naquela categoria.

Mas vale dizer que a Peugeot nunca definiu o 3008 antigo como minivan ou monovolume - para a empresa, e até para a Fenabrave, associação das concessionárias, o carro sempre foi um utilitário. Mas dava para ver que ele não tinha um jeitão de SUV, né?

Agora, o Peugeot 3008 é um legítimo SUV. Tem motor 1.6 turbo, câmbio automático e ótimo pacote de equipamentos, além de bom conteúdo tecnológico.

Custa a partir de R$ 237.990 - seu único ponto fraco em relação à primeira geração, já que antes o modelo custava menos de R$ 80 mil (com o dólar a menos de R$ 3).

O Peugeot 3008 2022 ganhou frente nova e se dividiu em duas versões de acabamento, mas é um legítimo SUV
Crédito: André Deliberato/WM1
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2. Mercedes-Benz Classe A

Outro bom exemplo de carro que mudou completamente é o Mercedes-Benz Classe A, que era um monovolume no começo do século e com o passar dos anos, e a transformação do mercado, virou um hatch.

Ou melhor, virou até nomenclatura de  família, já que A, A Sedan, CLA (cupê) e GLA (crossover/SUV compacto) são derivações da mesma base.

O Classe A hatch trocou de geração na virada de 2018 para 2019. Agora, usa até um motor 1.3 turbo fabricado em parceria com a Renault, que faz muito bem à saúde do carro.

No Brasil, porém, atualmente ele só usa o conjunto 2.0 turbo da versão A250, que custa R$ 341.900.

O novo Mercedes-Benz Classe A: antes um monovolume viou um hatch que abriu uma família inteira de carros
Crédito: Ricardo Rollo / WM1
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3. Citroën C4

A Citroën é outra marca que aos poucos começa a mudar seus carros e seguir essa tendência mundial de preferência pelos SUVs.

O C4, que em sua concepção original era um hatch médio, hoje é um crossover na Europa. E olha que não falamos da versão Cactus, que por lá é um hatch parrudo com ares de SUV, ou do Lounge ou do Picasso.

O C4 mesmo, só C4, é agora um SUV altinho com a pegada de cupê, como já fazem o Volkswagen Nivus e o Fiat Fastback.

E já até falamos por aqui: seu nascimento pode pôr em xeque a vida do Cactus. Tem mais: esse inédito C4 utilitário usa a recente plataforma modular CMP da PSA Peugeot Citroën, que serve ao 208 e ao novo C3. Será que o modelo aposenta o Cactus por aqui ou fica acima?

O Citroën C4 virou um crossover acupezado e substituiu o Cactus na Europa
Crédito: Divulgação
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4. Mitsubishi Eclipse

Este é um exemplo de um dos carros que mudaram de categoria que até dói para escrever. O saudoso Mitsubishi Eclipse, uma lenda dos anos 1990 e desejo de qualquer jovem apaixonado por carros daquela época, é, hoje, um SUV médio.

Feito no Brasil, o Eclipse Cross é um utilitário que carrega consigo toda a fama de um dos cupês esportivos mais cobiçados de quase 30 anos atrás.

Não que seja um carro ruim, muito pelo contrário. Mas é um SUV...

Recentemente, até falamos de carros que reviveram nomes bem-sucedidos para voltar à ativa - cenário no qual o Eclipse também é um dos mais emblemáticos.

O Eclipse Cross usa essa nostalgia justamente para atrair a atenção. Tem motor 1.5 turbo de 165 cv e 25,5 kgf.m de torque, câmbio CVT e tração 4x4. Custa a partir de R$ 195.990.

Mitsubishi Eclipse Cross é um SUV que traz na essência o fato de já ter sido um cupê esportivo
Crédito: Leo Sposito/Divulgação
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5. Ford Mustang

O quinto elemento da nossa seleção de carros que mudaram de categoria é um modelo versátil por já ter disputado mercado em uma série de segmentos.

Acredite, o tradicional muscle car da Ford, o esportivo mais vendido da história, já foi sedã, hatch, perua, cupê e, além de ponycar, agora - como não podia deixar de ser - também virou SUV (e ainda por cima elétrico).

O Mustang Mach-E, nome do utilitário, tem preço de entrada equivalente a cerca de R$ 236 mil nos EUA. A segunda versão é a Premium, que custa US$ 50.600 (R$ 272 mil), enquanto a configuração California Route 1 é tabelada em US$ 52.400 (R$ 282 mil). Por fim, o SUV oferece uma versão ainda mais potente e rápida, a GT Performance, por US$ 60.500 (R$ 326 mil).

As diferentes versões, claro, têm distintos níveis de potência e autonomia. O Mustang Mach-E pode ter 258 cv, 286 cv e 338 cv, com autonomias que variam entre 337 e 434 quilômetros no ciclo norte-americano, conhecido como EPA.

O Mustang Mach-E deve chegar este ano ao Brasil.

O Mustang Mach-E é o primeiro Mustang fora da linha de veículos baixos e esportivos
Crédito: Divulgação
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