O ano de 2019 foi marcado por alguns fatos na indústria automotiva. Como não podemos relembrar todos eles, separamos os mais importantes. Aproveite o último dia do ano para acompanhar essa retrospectiva feita com exclusividade pela equipe do WM1.
Depois de 52 anos de produção ininterrupta, a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo fechou as portas em outubro deste ano. A motivação para a decisão aconteceu após uma reorganização global da empresa, que agora foca em SUVs, picapes e utilitários.
Antes disso, em julho, a marca já havia encerrado a produção do Fiesta e demitido 750 funcionários. Após o último dia de produção, a marca dispensou mais 600 colaboradores. O Focus, importado da Argentina, foi outro modelo a sair de linha, tanto sedã como hatch. Por fim, a marca também abandonou o segmento de caminhões na América do Sul.
Dois sedãs médios e dois compactos populares foram lançados em setembro. Começando pelos carros maiores, Toyota Corolla e Kia Cerato ganharam novidades. Ambas as marcas lançaram novas gerações.
O líder de mercado se tornou o primeiro carro híbrido flex do mundo ao combinar o motor 1.8 de ciclo atkinson de 101 cv de potência e 14,5 kgf.m de torque com um propulsor elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm de torque. Já o Cerato ganhou o motor 2.0 flex de 167 cv e 20,6 kgf.m de torque com etanol sempre conectado ao câmbio automático de seis marchas.
A Hyundai aproveitou para lançar a nova geração da família HB20. A grande novidade, sem sombra de dúvidas, ficou para o motor 1.0 turbo que finalmente ganhou injeção direta de combustível. No entanto, novos itens também chamaram a atenção, mas nem tanto quanto o concorrente.
A Chevrolet mudou o nome do Prisma para Onix Plus na nova geração. O modelo chegou causando grande expectativa, já que além de motor 1.0 turbo, ganhou diversos itens de série, como seis airbags, mas manteve o custo da geração anterior. Porém, nem tudo foi flor para a marca.
Os recalls também marcaram a vida do Onix Plus. No primeiro caso, a Chevrolet precisou convocar basicamente todas as unidades produzidas e vendidas para voltar as concessionárias e atualizar o software de gerenciamento do motor. Havia risco de incêndio e duas unidades provaram isso.
Porém, mais tarde, a marca precisou chamar 30 mil unidades para arrumar a tubulação de combustível que poderia vazar. Além disso, algumas unidades apresentaram defeitos adicionais no controle de tração, nos limpadores do para-brisa e até mesmo na bomba d'água.
No entanto, não foi só a Chevrolet que sofreu com isso. A BMW precisou chamar a nova geração do Série 3 para trocar o conjunto do motor por completo. Tudo por conta de um possível desgaste prematuro da bronzina do eixo de balanceamento do motor.