Nem parece, mas lá se vão 12 anos da estreia de Breaking Bad. E se você é da turma que está revendo a premiada série de Vince Gilligan durante a quarentena, é hora de relembrar os carros mais emblemáticos da produção.
Confira os modelos que desfilaram na saga do pacato professor de química que se transforma em um dos maiores produtores de metanfetamina do sul dos Estados Unidos. Veja os famosos carros de Breaking Bad.
O controverso SUV geralmente encabeça a lista de carros mais feios da história, mas foi o carro de Walter White por várias temporadas da série. O modelo usado pelo professor/produtor de drogas vivido por Bryan Cranston é de 2005, último ano de fabricação do esquisito modelo.
A Pontiac nem existe mais. A marca foi encerrada pela General Motors após a crise financeira de 2008. Já o Aztek foi produzido por cinco anos com motor 3.4 V6 e tração integral. Acabou como um dos principais carros de Breaking Bad.
A station wagon é quase um símbolo de automóvel familiar estadounidense. É o modelo usado por Skyler, a esposa de Walter, interpretada por Anna Gunn. O carro de Breaking Bad é da última geração da perua, ano 1991 (também o último de produção).
Essa fase da Grand Wagoneer já é sob tutela do Grupo Chrysler, que fez bastante melhorias na station, especialmente no acabamento de madeira externo e até com abertura das portas por sensor infravermelho na chave. O motor V8 ainda era da American Motors, que fez o carro nos anos 1980 e foi absorvida pela Chrysler.
Lembra quando Walter teve uma crise de meia-idade e resolveu ostentar a grana que ganhava às escondidas com a produção de meta? Pois é, ele comprou para si um Chrysler 300C de segunda geração, ano 2012. O carro, que por si só é imponente, aparece em sua variante esportiva SRT-8.
O modelo usava motorzão V8 6.4 da família Hemi, chamado de 392. São 477 cv de potência e quase 65 kgf.m de torque a 2.900 rpm. Prometia um 0 a 100km/h na casa dos 4 segundos, nada mal caso precisasse escapar da polícia.
Nesse surto de "garotão", Walter comprou para o filho Junior (RJ Mitte) um carro ainda mais irado: um Challenger vermelho com faixas pretas - também na sua versão mais arisca: SRT-8.
O muscle car usava o mesmo V8 6.4 392 do Chrysler 300C do ex-professor. O carro da série, linha 2012, já tinha suspensão com ajuste automático. Coube a mãe Skyller ser a voz da razão (para variar) e mandar que os dois se livrassem dos carrões para não levantar suspeitas.
O sempre sério Mike Ehrmantraut era discreto até na hora do carro. O capanga interpretado por Jonathan Banks começou a aparecer para valer no seriado a partir da terceira temporada com seu Buick Le Sabre ano 1992.
Com mais de 5 metros de comprimento e 2,81 m de entre-eixos, a sétima geração do sedã - bem ao gosto médio norte-americano - usava motor V6 com mais de 170 cv e transmissão automática de quatro velocidades - com alavanca na coluna de direção, é claro.
Outro sedãzão clássico usado por Mark - que é visto também no spin of Better Call Saul. O modelo, ano 1982, é uma evolução do Chrysler New Yorker com elementos do pacote Fifth Avenue, disponibilizado no Le Baron anos antes.
Com 5,25 metros de comprimento, usava motores 3.7 com seis cilindros em linha ou um 5.7 V8. O nome é uma alusão à famosa avenida de Nova York.
Jesse Pinkman, o sócio de Walter protagonizado por Aaron Paul, teve carros bastante legais em Breaking Bad. Um dos mais famosos é o Chevrolet Monte Carlo vinho ano 1982. O modelo, nesta quarta geração, usava motores V6 e V8, de origem Buick.
O Monte Carlo de Jesse tinha suspensão hidráulica, mas foi justamente isso que sentenciou a morte de Tuco Salamanca - o traficante estrelado por Raymond Cruz nas duas primeiras temporadas. Durante uma fuga, o carro fica “rebaixado” demais e o policial Hank (o cunhado de Walter vivido por Dean Norris) consegue acertá-lo.
Outro carro de Breaking Bad usado por Jesse foi esse inusitado Tercel em sua versão station wagon 1986. Com pintura bastante desgastada, o modelo era da última leva da segunda geração do carro, vendida no Japão e nos Estados Unidos.
Por sinal, nos EUA, o compacto (considerado subcompacto por lá com seus 2,43 m de entre-eixos) usava apenas motor 1.5. A variante perua era exclusiva do mercado norte-americano e a única com tração nas quatro rodas e câmbio manual de seis marchas. O Tercel usado em Breaking Bad foi a leilão recentemente.
O misto de cupê, sedã e picape foi o carro usado para Jesse fugir no fim da série. E batizou o filme posterior que conta a vida do personagem após Breaking Bad. Ano 1978, essa quinta geração do El Camino tinha jeitão de Malibu e entre-eixos maior (2,97 m). O motor é um V8 a 90 graus de origem Buick.
O motorhome que serve de laboratório para a produção de metanfetamina de Walter e Jesse é quase um protagonista nos primeiros anos da série. O modelo é um Bounder 1986, produzido pela Fleetwood, empresa de veículos recreativos que começou como fabricante de persianas e hoje também faz casas pré-moldadas.
Uma cena triste da série, inclusive, é quando a van é destruída no ferro-velho, depois de problemas na produção de meta em seu interior.
Para manter a pose de bom homem de negócios, Gustavo "Gus" Fring (papel de Giancarlo Esposito) usa uma nada suspeita Volvo V70. A station wagon da marca sueca é o carro perfeito para o traficante não chamar a atenção em seus negócios com drogas, enquanto usa a rede de fast food Los Pollos Hermanos de fachada para lavar dinheiro e transportar os entorpecentes.
Ano 1998, a Volvo V70 de primeira geração usava motores 2.0 de 126 cv ou 2.5 cinco cilindros de 144 ou 170 cv. A mais potente fazia o 0 a 100 km/h em comportados 10,2 segundos, com câmbio automático.
A tradicional picape da Ford ano 1982 foi transformada em veículo de empresa dedetizadora na quinta temporada. Na verdade, um disfarce para Walter possa "cozinhar" suas "azulzinhas". Sem lugar para fazer as metas, o personagem compra uma parte Vamonos Pest Control.
A F-250, então, serve para levar o material necessário para produção das drogas, que passam a ser feitas… dentro das casas que serão dedetizadas. Sem ninguém nas residências, o processo não levanta suspeitas nem na vizinhança, já que o cheiro forte da fabricação da metanfetamina pode ser confundido com os inseticidas usados.