Chevrolet Classic: o "baratinho" que te leva bem

Popular nos anos 2000, sedã compacto ainda é opção interessante para quem busca o primeiro carro ou só quer economizar

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Lucas Cardoso
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O mercado de carros populares mudou muito nos últimos anos, especialmente no segmento dos sedãs. No início dos anos 2000, a história era bem diferente - e muito por conta de modelos como o Chevrolet Classic.

Conhecido por sua manutenção simples, barata e descomplicada, pela robustez e também pela confiabilidade, o modelo tinha o suficiente para te levar do ponto "A" ao ponto "B", e era isso.

2014 Chevrolet Classic Brazil 004 F2
O Chevrolet Classic passou a ter visual reestilizado na linha 2010
Crédito: Divulgação
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Inicialmente Corsa Sedan, o Classic só passou a ter seu próprio nome em 2004, já para linha 2005. Mudava o "título", mas continuava a missão de ser o três volumes mais barato da Chevrolet. O mesmo valia para o visual, que mantinha as linhas do hatch lançado na década de 90 - uma estratégia que barateava a produção.

Chevrolet Classic tem mecânica confiável

Nas primeiras linhas, o agora Classic era vendido em incríveis oito versões, sendo duas delas com câmbio automático. Parte dessa gama usava a motorização feita pelo quatro cilindros 1.0 de 8V e injeção multiponto, que rendia até 70 cv de potência e 8,8 kgf.m de torque. O conjunto casava com o câmbio manual de cinco marchas.

As demais opções tinham como trem de força o quatro cilindros aspirado 1.6 8V, também Família I, que rendia 92 cv de potência e 13 kgf.m de torque. Nessa configuração, o modelo poderia vir com a transmissão automática de quatro marchas ou com a manual de cinco.

Compacto, mas cheio de predicados: o Corsa/Classic é confiável, robusto, barato de manter e ainda tem um bom porta-malas
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Basicamente o necessário

Como tinha a missão de ser o sedã de entrada da Chevrolet, o modelo não tinha muitos itens de conforto. Era bem básico, mas o combinado não saía caro. Como um produto de sua época, tinha vidros elétricos dianteiros, ar-condicionado e direção hidráulica. O que chamamos de "kit dignidade" já era bastante pro carrinho.

Apesar da simplicidade, o modelo era sucesso de vendas e se manteve no topo do segmento de sedãs compactos entre 2005 e 2011. Foi nessa época que o Classic viveu sua melhor fase, com o auge entre 2010 e 2011, quando passou por sua primeira reestilização.

A lista de equipamento da maioria das versões era básica, com vidros elétricos apenas na dianteira - e sem rádio
Crédito: Divulgação
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Sucesso e mudanças

Saía de cena o visual do Corsa antigo e entravam as linhas inspiradas na segunda geração do hatch. Naquele momento, o modelo só era oferecido com motor 1.0 VHCE de 78 cv e na versão LS. Depois, em 2013, ainda ganhou itens de segurança como ABS e airbags dianteiros (obrigatórios naquele ano).

Antes do fim, em 2016, teve sua última série especial, a Advantage, que agregava uma série de equipamentos de conforto, como rádio com Bluetooth, display no painel, vidros e travas elétricas nas quatro portas, além de acabamentos distintos e rodas de liga leve de 14 polegadas. Nada fora do padrão racional já conhecido do sedã.

O motor usado em todas as linhas a partir de 2009 foi o 1.0 VHCE de 78 cv
Crédito: Divulgação
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Chevrolet Classic, uma escolha racional

De forma geral, o sedã compacto da Chevrolet teve uma vida bem sucedida e segue bem vivo entre os usados. No ano passado, por exemplo, foi o 15º carro mais negociado do país, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A procura faz sentido, já que falamos de um modelo bastante racional e com preços para quem quer gastar pouco.

É claro que a escolha por um Classic deve ser feita com cuidado, especialmente porque estamos falando de um carro que pode ter até 20 anos de estrada. Nesse contexto, é importante procurar unidades com boas condições externas e coerentes com sua quilometragem.

No estoque da Webmotors, encontramos várias unidades dentro dessas características e com o hodômetro até pouco rodado.

O primeiro da lista é justamente da última linha, na versão LS, ano 2016, com motor 1.0. Anunciado por um proprietário de Foz do Iguaçu (PR), o modelo tem apenas 61 mil quilômetros rodados, é de único dono e passou por todas as revisões conforme determina o manual do carro em concessionária. O valor pedido é R$ 35.500.

Outra unidade, ano 2014, da versão LS 1.0 manual, é anunciada por um proprietário de Brasília (DF) por R$ 30.900. Com pouco mais de 64 mil quilômetros rodados, o sedã parece muito bem cuidado para os seus quase 10 anos. A pintura parece ótima e o interior, bem inteiro. Segundo o anúncio, o modelo também é de único dono e passou por todas as revisões seguindo a agenda do carro.

Por último, encontramos uma unidade da linha 2009, 1.0, manual, anunciada por um proprietário de Saltos (SP). A condição externa do sedã compacto - que já é praticamente um "adolescente" - chama atenção, mas parece ter passado por uma repintura. E o interior não impressiona. Mas, segundo o anúncio, o carro tem apenas 15 mil quilômetros rodados. Seria um erro de digitação? Bom, o preço é coerente: R$ 23.900. o modelo vai acompanhado do manual, chave reserva e laudo cautelar aprovado.

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