Se você procura por um automóvel seminovo ou usado e planeja dar uma navegada nas ofertas da Webmotors, fique nesta reportagem. Antes de formalizar uma proposta ou assinar o documento de transferência, uma boa ideia é saber se o veículo já passou por algum sinistro. Por isso, trazemos para você cinco dicas para saber se o carro já foi batido.
É importante que você procure conhecer o vendedor e, antes mesmo de ver o automóvel, perguntar sobre todos os procedimentos que o veículo já tenha enfrentado - é de se esperar que a resposta seja verdadeira, afinal.
Seja direto: questione se o modelo já bateu alguma vez, se já precisou fazer algum conserto grande ou mesmo se qualquer ajuste de fábrica teve de ser feito na concessionária.
A primeira coisa a ser analisada é a simetria entre faróis, lanternas, vidros e portas - e tudo que possa ser mexido de maneira relativamente simples, inclusive painel e outras partes da cabine. Em resumo, é bom reparar no alinhamento de todos os pontos estratégicos do carro.
Fique de olho para ver se o carro mantém o alinhamento natural, desde o capô, passando por lateral, até chegar ao porta-malas.
Repare sempre no espaçamento entre as portas e a carroceria. Abra e feche o capô para ver se ele encaixa corretamente - e faça o mesmo com as portas e também com a tampa do porta-malas.
Quando for avaliar o carro pessoalmente, procure observá-lo em um local bem iluminado - a luz do sol é a melhor e mais natural para isso. Evite locais escuros e/ou garagens.
Repare bem na pintura: se você notar alguma alteração no tom, aproxime-se e passe a mão na área suspeita para ver se existe impureza ou irregularidades no acabamento - isso pode mostrar que aquela superfície foi repintada e, possivelmente, batida.
A parte de trás do carro é fácil de ser arrumada por funileiros, mas uma coisa que nunca é feita após a batida é a correção do local onde fica o estepe - que normalmente é posicionada dentro (e abaixo) do espaço porta-malas.
Fique de olho: essa região pode entregar o tamanho de uma batida. Como o formato é originalmente oval, é possível que o serviço esteja "porcamente" refeito, com alguns pontos de solda visíveis.
A dica é retirar o conjunto do estepe e conferir em detalhes.
Peça ao dono do carro o histórico do veículo e observe se há sinistro de colisão. Lembre-se que nem sempre um carro batido terá o registro de acidente.
Fique ligado: veículos que têm apontamentos na documentação sofrem depreciação de 20% a 30% na hora da revenda.
Mas, como falamos, nem todas as batidas danificam o carro a ponto de fazer o registro no histórico. Afinal, algumas são leves e exigem apenas retoques de funileiros da lataria - e na pintura.
Se mesmo após você conferir tudo isso ainda houver dúvidas, peça a análise de um profissional, pois a forma mais eficiente de saber sobre esse tipo de problema é consultar justamente um funileiro.
Acredite: eles têm olhos clínicos para perceber batidas (até mais leves) e saberão avaliar se o carro já sofreu, ou não, danos e/ou problemas estruturais, além do valor estimado para a compra.
Há também empresas de vistoria cautelar que fazem o levantamento, de documentação, multas, sinistros e até verificação da lataria.