Uma curiosidade sobre a repórter que vos escreve: além de viver profissionalmente testando e avaliando carros, também sou mãe de um bebê. E, acredite, até o simples ato de dirigir mudou após a maternidade.
Hoje não é só pegar a chave e sair. Com a nova companhia, toda uma logística deve ser pensada para facilitar a viagem - seja ela curta ou mais longa. Mas, acredite: até as curtas têm seus desafios.

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Então, se você está entrando nessa fase ou quer tornar essa rotina mais leve, separei algumas dicas que funcionaram (e ainda funcionam) por aqui. Nada de manual de instruções: é vida real mesmo, com improvisos, aprendizados e, claro, muito amor no banco de trás.
Como ver o bebê enquanto dirige
Se você tiver companhia no carro, maravilha! Essa pessoa pode ir no banco traseiro para ajudar com o bebê. Mas sejamos sinceras: o mais comum é estarmos sozinhas nessa missão.
No meu caso, minha bebê ainda usa o bebê conforto que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deve ser instalado virado para o encosto do banco traseiro (Lei nº 9.503/97 – art. 64 e Res. 819/21 do Contran). E aí entra o primeiro desafio: como enxergar a criança?
A solução é simples e super eficaz: coloque um espelho específico no encosto de cabeça do banco traseiro. Assim, olhando pelo retrovisor interno, você consegue ver o reflexo do bebê. Existem versões com monitor e câmera. Mas honestamente? O modelo simples, que não precisa de bateria, já resolve e ainda evita preocupações extras.
Sol na cara não dá!
Viagem tranquila com bebê passa por conforto térmico - e o sol pode ser um vilão. Para isso, use um bom pára-sol nas janelas. Além de proteger contra os raios UV, ele impede aquele incômodo direto no rostinho do bebê. Aqui no carro de casa fez toda a diferença.
Outra dica de ouro: preste atenção à temperatura do carro antes de sair. Se ficou muito tempo no sol, o interior vai parecer uma estufa. Ligue o ar-condicionado antes de colocar o bebê no carro e regule para uma temperatura intermediária - nem muito gelada nem quente demais.
Isso ajuda a evitar choros causados por desconforto térmico.
Distração para o bebê é tudo (e salva a viagem!)
Imagine: o bebê está de costas, olhando pro encosto do banco, sem poder ver quem está com ele, e a janela ao lado ainda tem um pára-sol cobrindo tudo. Entediado? Com certeza.
Uma das soluções por aqui foi usar um arco de móbiles no próprio bebê conforto. Existem brinquedos específicos para carros, que podem ser fixados tanto no assento quanto no encosto de cabeça, mas confesso que improvisei com um que já tínhamos em casa. O importante é que ele fique na altura dos olhos do bebê e, principalmente, não possa ser jogado - afinal brinquedo caído é choro na certa.
Além disso, montar uma playlist com músicas que o bebê gosta ajuda bastante. O som familiar transmite segurança. Falar com ele durante o trajeto também é reconfortante. Mesmo sem estar no campo de visão, sua voz pode ser tudo que ele precisa para se sentir acolhido.
A bolsa do bebê é o novo porta-luvas
Se a viagem for mais longa ou coincidir com o horário de comer, prepare-se. A fome bate - e mãe sabe. Por isso, se seu bebê já está na fase de introdução alimentar, leve comidinhas práticas e de fácil acesso. E nada de deixar a bolsa do bebê no porta-malas! Fraldas, lencinhos e o que for necessário devem estar sempre por perto, à mão.
A ideia é simples: se precisar parar, tudo já está ali, pronto para ser usado. Imprevistos acontecem, mas a gente se sai melhor quando antecipa o que pode rolar.
Segurança do bebê (e praticidade) em primeiro lugar
Hoje, muitos carros já saem de fábrica com sistema Isofix, forma super segura de prender a cadeirinha infantil ao banco. Mas e se o seu carro não tem? O meu não tem. E está tudo bem.
A alternativa que indico são as bases fixadoras para bebê conforto. Elas não são obrigatórias por lei, mas tornam a fixação mais segura e a rotina, muito mais prática. Sabe aquele processo de prender e soltar o bebê conforto do carro? Com a base, vira um clique. Vale o investimento.
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Respira. Vai passar
Por fim, a dica mais clichê - e também a mais valiosa: mantenha a calma. Se você se estressar, o bebê vai sentir. E tudo tende a ficar mais complicado.
Se dirigir é algo que você gosta, não deixe de fazê-lo por causa das dificuldades. Vá aos poucos, se adapte, abrace a nova realidade. Porque sim, ela vai passar. E mesmo com o bebê a bordo, dirigir ainda pode (e deve) ser aquele momento de liberdade que a gente tanto valoriza.
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Relembre as regras para uso de cadeirinhas
Segundo a legislação brasileira:
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Bebê conforto (0 a 1 ano ou até 13 kg): deve ser instalado de costas para o banco dianteiro, no banco traseiro.
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Cadeirinha (1 a 4 anos ou de 9 a 18 kg): instalada de frente, com cinto de cinco pontos.
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Assento de elevação (4 a 7,5 anos ou de 15 a 36 kg): com cinto de segurança do carro.
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A partir dos 7,5 anos até os 10 anos (ou 1,45 m de altura): criança deve ir no banco traseiro, com cinto de segurança, sem necessidade do assento de elevação, desde que já tenha altura adequada.
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