Você já deve ter lido por aí o termo "venda direta". Afinal, o que é isso? Como funciona? E por que cada vez mais vemos o número desse tipo de negócio crescer?
Para citar um exemplo, vamos falar da Volkswagen Saveiro, que em pouco mais de um ano vendeu mais que a Fiat Toro e só ficou atrás da Fiat Strada em números oficiais de comerciais leves, de acordo com a Fenabrave (federação que une os distribuidores de veículos no país).
Foram 4.973 "Saveiros" negociadas na ocasião: só que, desse total, 4.808 foram emplacadas por vendas diretas (96,7%) e apenas 165 licenciamentos foram feitos pelo varejo (3,3%) - ou seja, para pessoas físicas. Curiosamente, veja só, o automóvel mais emplacado do Brasil naquele mês, via CPF, foi o Honda HR-V. O que explica isso?
De modo prático e resumido, a venda direta - feita para empresas que compram produtos pelo CNPJ, e não pelo CPF - faz com que o preço do carro diminua quando comparado ao valor oficial - até porque, normalmente, a empresa compra dezenas ou centenas de unidades, e não apenas uma.
Isso naturalmente faz com que o valor caia.
Há outro ponto: nessa modalidade, a venda é feita diretamente do fabricante para o cliente, sem que existam taxas e valores destinados às concessionárias. Se houver, esses preços são menores.
Esse formato acaba garantindo os descontos no preço final, tanto por não haver intermediação de vendedores, quanto por isenções tributárias conquistadas, que podem ser de ICMS, IPI ou até do IOF.
É exatamente como funciona a lei nº 5.005/2012, que orienta condições e métodos de apuração do ICMS ou dos outros impostos.
O objetivo visa incentivar o progresso do mercado atacadista, por meio de menor carga tributária. Na prática, quanto mais unidades você compra, mais desconto você tem.
Muitas empresas passaram (e continuam assim) a comprar automóveis nessas condições. E com o crescimento do microempreendedorismo brasileiro, os números subem cada vez mais.
É fato que hoje quem movimenta a maioria do mercado nacional de automóveis são as locadoras, que compram dezenas ou centenas de carros todos os meses.
Para atender a esse tipo de cliente, a maioria das fabricantes passou a oferecer um espaço especial e exclusivo dentro das concessionárias.
Ou seja, se você tiver um capital e tem como objetivo comprar uma frota, as lojas que você visitar terão áreas específicas para te atender.
Entram na lista de compras via CNPJ diversos tipos de empresas e clientes, como taxistas, frotistas, microempreendedores (como MEI), locadoras, motoristas de transporte escolar e até pessoas com deficiência (PCD).
Apesar de ajudar na economia, no entanto, essa prática faz com que as fabricantes ganhem menos por cada carro produzido - é por isso que muitas delas optaram, com o crescimento do dólar nos últimos anos, por vender carros de maior valor agregado.
É outro motivo que faz o mercado de venda direta não parar de crescer.
Em dez anos (2013-2023), o crescimento foi de 22,3%. Para se ter noção, no começo de 2013, as vendas diretas representavam 23,7% do cenário automotivo daquele período (carros de passeio e comerciais leves). Hoje, representam 48,8% - quase metade do mercado.
Para se tornar um comprador de venda direta, basta se enquadrar em um dos moldes citados, como ser proprietário de uma MEI ou mesmo ser um cliente PCD.
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