O que levar em conta na compra de um carro usado

Veja sete cuidados importantes na hora de avaliar um modelo rodado e, assim, evitar preocupações e despesas futuras

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Lucas Cardoso
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Quando vamos comprar um carro usado, inúmeras perguntas nascem durante o processo. Todas focadas em fechar o melhor negócio possível da maneira mais segura possível.

Por isso, nós do WM1 montamos uma pequena lista com sete dicas para você conquistar seu carro novo carro usado sem qualquer contratempo ou dor de cabeça.

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7 coisas importantes para checar na hora de comprar um carro usado

1. Desconfie de preços incríveis

A primeira dica, é claro, diz respeito ao valor. É preciso estar atento a valores fora da realidade. Se o preço estiver muito diferente do padrão, é importante ficar muito atento: pode ser golpe!

Uma dica é ter como base a Tabela Fipe e a Tabela Webmotors, que trazem os preços dos modelos no mercado de carros usados. Ali você consegue checar por marca, carro, versão, motorização e ano.

2. Anúncio e realidade

Em caso de anúncios via internet, é interessante que você confira o carro pessoalmente antes de comprar. A visita pode confirmar, por exemplo, se ao vivo a condição do modelo condiz com o que está anunciado.

Na carroceria, vale ficar atento a possíveis amassados, arranhões e ferrugens, que muitas vezes não são visíveis pela foto. Alterações de cor na pintura em algumas partes, como para-lamas e para-choques, portas desalinhadas e peças evidentemente novas também podem ser indícios de problemas e/ou de consertos decorrentes de pequenas colisões não mencionadas pelo vendedor.

Quando a compra for em lojas e revendedoras, o mais indicado é pedir o laudo cautelar do carro, onde estarão registrados todos os sinistros que esse usado ou seminovo eventualmente já teve. Na Webmotors, por exemplo, existe o Vistoriado, serviço que permite os lojistas e concessionários colocarem o laudo da vistoria do veículo anunciado, que pode ser baixado pelo interessado.

3. Funcionamento 100%

A parte mais sensível para o funcionamento do carro, o motor, precisa de uma atenção extra. Por isso, é importante levantar o capô e avaliar se tudo está no devido lugar e/ou se há algum indício de reparo mal feito. As gambiarras costumam indicar que o proprietário não tem muito cuidado na hora de ir ao mecânico.

Uma das formas de confirmar se há problemas é ligar o carro e acompanhar o comportamento do motor. O som produzido ao engatar a transmissão em marcha lenta, por exemplo. Um motor barulhento ou com dificuldade de dar a partida pode ser sinal de alerta. O mesmo vale para vazamentos de óleo.

4. Conferir para não errar

Quando conferir o funcionamento do motor, aproveite para checar todos os engates do câmbio e se há algum tipo de vibração no funcionamento. A suspensão também pode ser conferida em um eventual teste-drive. Uma volta no quarteirão, passando por lombadas e pisos irregulares pode revelar problemas - ou o bom estado dos componentes.

O mesmo vale para os freios. Durante a avaliação, pressione o pedal e veja como o componente atua. Ainda dentro do carro, verifique também o funcionamento de comandos como limpador, luzes, ar-condicionado e demais itens elétricos. Não custa nada na hora, mas pode custar muito depois.

5. Incongruências

Embora não seja determinante (nem tão confiável nos dias e hoje), a quilometragem registrada no hodômetro é outro ponto a ser conferido. Isso porque muitas vezes o número que aparece no painel não bate com a condição do carro. O volante descascado, os pedais gastos, o revestimento dos bancos trocado e outros desgastes em pontos de contato podem entregar a verdadeira rodagem de um carro, mesmo que o hodômetro mostre um número menor.

O contrário, que seria uma peça completamente nova, também pode ser um alerta. A condição dos pneus é outro ponto que pode ajudar na avaliação. Aliás, aqui vai uma dica: proprietário que economiza em pneus - usando marca de baixa qualidade, por exemplo - geralmente também economiza na manutenção. Aí, descarte o negócio.

6. Documentos corretos

Para além de tudo já mencionado, uma dor de cabeça que todo mundo quer evitar é com a documentação. O que mais se encontra na internet são anúncios de carros em nomes de terceiros e cujos "proprietários" insistem em dizer que é "fácil" de resolver. Sempre que vir esse tipo de afirmação, desconfie.

Isso porque, uma vez feita a venda, esse "dono" por trás do carro pode simplesmente nunca mais ser encontrado, o que tornará a regularização do carro e a transferência para o seu nome ainda mais complexa.

Há ainda o processo de "dupla transferência", onde você pode se ver obrigado a pagar duas vezes pelo processo, além de uma multa. Normalmente esse tipo de situação costuma gerar muita dor de cabeça ao comprador.

Quanto aos débitos e multas, basta consultar os dados do carro a partir da placa e do Renavam.

7. Profissional é profissional

Por mais que você conheça o modelo do carro, saiba o básico de mecânica e ache que está tudo certo, a opinião de um profissional de confiança sempre será indicada. Afinal, eles certamente serão mais detalhistas e encontrarão falhas que muitas vezes não percebemos. É melhor prevenir do que remediar.

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