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Primeiro Carro: Renault Kwid é uma boa opção?

Subcompacto disputa com o Fiat Mobi o posto de carro zero-quilômetro mais barato do Brasil

por Marcelo Monegato

O Renault Kwid é um bom primeiro carro? A resposta para essa pergunta é "sim". O WM1 avaliou a versão intermediária Intense (R$ 72.990) do subcompacto e identificou equipamentos e características que facilitam a vida do motorista no dia a dia, especialmente na loucura das grandes cidades. Confira quais são:

7 motivos que fazem do Renault Kwid um bom primeiro carro

1.Assistente de partida em rampa

Um dos maiores medos de quem está começando a dirigir é não deixar o carro descer ao arrancar em uma subida íngreme. Para não passar por apuros, muitos usam o freio de estacionamento, popularmente conhecido como "freio de mão", ou "queimam" a embreagem para não deixar o carro voltar.
O Kwid não tem esse problema. O modelo é equipado com um assistente de partida em rampas. Em uma ladeira, após tirar o pé direito do freio e pousá-lo no acelerador, o sistema segura o carro parado por até 3 segundos, tempo mais que suficiente para dar “gás” no pedal da direita e tirar o pé esquerdo numa boa da embreagem.

2. Baixo consumo de combustível

O Kwid é um carro econômico. Pesando apenas 820 quilos – um Volkswagen Polo Track, por exemplo, pesa 1.054 quilos –, e equipado com um motor aspirado 1.0 flex de três cilindros que rende 71 cv (etanol)/68 cv (gasolina) de potência a 5.500 rpm, e torque de 10 kgf.m (e)/9,4 kgf.m (g) a 4.250 rpm, o Renault crava excelentes números de consumo, especialmente na cidade. Confira:

No entanto, durante a avaliação do veículo, o WM1 conseguiu cravar 12,3 km/l com etanol, rodando apenas na cidade - o que merece elogios!
Vale ressaltar que todas as versões do Kwid são equipadas com sistema start-stop, que liga e desliga o motor do carro automaticamente, por exemplo, nos semáforos, e no anda e para dos congestionamentos.

3.Central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay

Na versão Intense, o Renault é equipado de série com central de entretenimento Media Nav, que entrega tela sensível ao toque de oito polegadas, colorida, e com uma boa definição dos comandos. E por ter um funcionamento simples, a multimídia do Kwid é muito fácil de mexer.
Seu grande trunfo é o fato de ser compatível com Android Auto e Apple CarPlay. A conexão é via cabo – algo que é negativo em alguns veículos, mas que em um subcompacto de entrada deve ser encarado como uma algo normal.
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A central multimídia permite que a pessoa que está começando a dirigir tenha acesso ao mapa do caminho (Waze e Google Maps), possa ouvir músicas e podcasts que deseja, inclusive Spotify, e, especialmente, receber e responder mensagens (por voz) do WhatsApp, sem a necessidade de pegar no celular - se assim fizesse, estaria cometendo uma infração gravíssima – com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira.
Ah, e a Media Nav ainda tem uma função que alerta se a condução está sendo eficiente ou não, e dá dicas de como ter um comportamento mais eficiente ao volante.

4.Câmera de Ré

Estacionar, e especialmente fazer uma baliza, é uma das atividades mais complicadas para motoristas de primeira viagem. O Kwid, no entanto, facilita essa missão: tem câmera de ré como item de série.
A visibilidade da imagem, convenhamos, poderia ter resoluçãomelhor. Mas sua missão de orientar em manobras ou alertar se uma pessoa ou animal está passando atrás do carro é cumprida perfeitamente.
Aqui vale uma sugestão para a Renault: apesar de ter a câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros seriam um auxílio extra, e nem tão caros assim.

5.Prático e espaçoso na medida certa

O Renault Kwid não é espaçoso, é fato. No entanto, por ser um subcompacto, o modelo produzido na fábrica de São José dos Pinhais (PR) tem medidas que agradam – e chegam a ser melhores que as de hatchs de segmentos superiores.
O ponto mais positivo é o porta-malas. Com capacidade para 290 litros, tem formato "caixote" e porta ampla, que permite acesso fácil de malas grandes. Assim, o Kwid consegue levar a bagagem de uma família pequena com até um filho sem dificuldades. Para as compras no mercado, não há quaisquer problemas.

Com apenas 3,68 m de comprimento, 2,42 m de distância entre os eixos, 1,48 m de altura e somente 1,58 m de largura, ele pode levar até três ocupantes – de preferência três crianças – ou dois adultos no banco traseiro.
O ponto positivo dessas medidas é que fica fácil estacionar em vagas apertadas, ou mesmo trafegar em faixas estreitas e deixar o corredor livre para os motociclistas.

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6.Na altura certa

Quando foi apresentado, o Kwid era chamado pela Renault, como uma manobra de marketing, de "SUV dos Compactos". Sim, sabemos que classificar o pequenino de SUV é forçar um bocado a barra. Fato é, no entanto, que o modelo tem bons ângulos de entrada, saída e altura livre em relação ao solo - especificações que, no fim das contas, servem para classificar os veículos como SUVs. Com essas características, o Kwid se torna um hatch relativamente valente para os casos em que a pessoa que está ao volante não enxerga uma lombada ou valeta e passa em velocidade, digamos, não recomendada. Fizemos esse teste em algumas lombadas e valetas, e o resultado foi positivo, sem o Kwid raspar absolutamente nada.

7.Custo de manutenção

O Renault Kwid Intense parte de R$ 72.990. É um dos carros novos mais em conta do mercado brasileiro, atualmente. No entanto, o que chama a atenção é o custo de manutenção até 60.000 km ou 72 meses (seis anos).
O total das seis primeiras revisões periódicas não sai por menos de R$ 4.070,40 – destaque para os valores dos serviços de 40.000 km, que sai por R$ 912,47, e de 60.000 km, que fica em R$ 907,49.
Como forma de comparação, as seis primeiras manutenções do Fiat Mobi Drive ficam em R$ 5.888, e a revisão de 60.000 km não custa menos que R$ 2.136.

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