Quais são os tipos de painéis de instrumentos?

Existem versões analógicas, "mistas" - com pequenas telinhas digitais, e os com telonas de LCD ou TFT. Conheça cada uma

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Lucas Cardoso
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Depois das centrais multimídia, o painel de instrumentos com tela digital assumiu o posto de equipamento da moda no setor automotivo. Antes analógico, o item ficou mais tecnológico e passou a exibir cada vez mais funções. Se décadas atrás eram apenas velocímetro, conta-giros, marcadores de temperatura e combustível, e ainda as luzes-espia, hoje os painéis têm modos de exibição e incluem muito mais informações.

Estão lá, por exemplo, informações de mídia, rotas de GPS e até configurações de condução semi-autônomas. Tudo isso disponível em um leque cada dia mais amplo de veículos, e muitas vezes até mesmo em modelos de segmentos de entrada.

Diante da popularização do equipamento, é importante explicar as características e as diferenças entre as opções de painéis usados nos modelos vendidos no mercado atualmente.

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Renault Stepway Painel Digital E Analógico F1
Os painéis de instrumentos mais antigos têm mostradores analógicos combinados com telinha digital
Crédito: Divulgação
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Analógico + digital

Apesar de serem mais raros hoje, os quadros de instrumentos 100% analógicos ainda costumam ser oferecidos nas versões de entrada de alguns modelos. O Renault Stepway, por exemplo, tem velocímetro e conta-giros convencionais (aqueles com ponteiros) combinados com um pequeno computador de bordo digital - este, exibido em uma telinha de LCD, o popular "cristal líquido" - a sigla vem de "liquid crystal display". Nesse caso, a pequena telinha não é colorida e traz apenas informações mais básicas.

C4 Cactus Painel Digital F2
Modelos como o Citroën C4 Cactus têm painel todo digital, mas é uma tela de LCD monocromática
Crédito: Divulgação
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Digital LCD

Antes das telas em TFT coloridas, os painéis de LCD mais simples traziam as informações, números e parâmetros iluminados em fundo - na maioria das vezes - preto, branco ou laranja. Bem parecido com aquele reloginho digital que temos em casa. É o caso do quadro de instrumentos do Citröen C4 Cactus, por exemplo. O SUV tem uma telinha bonita, que é até relativamente básica, mas funcional, posicionada à frente do volante.

Porsche Macan Painel Tft F3
Já outros modelos, como os de luxo (acima, o Porsche Macan) têm painel todo em tela de TFT
Crédito: Divulgação
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Digital com tela TFT

Os painéis TFT - sigla para "thin film transistor" - presentes nos carros atuais são uma evolução das telas LCD e trazem como diferencial a maior definição, além da capacidade de serem multicoloridas. Os componentes também vêm associados a uma capacidade de processamento e software dedicado.

A partir dessa evolução, os novos painéis são capazes de trazer uma série de funções com layouts distintos, que incluem parâmetros variados do veículo, configurações, mídia e também o espelhamento das rotas de GPS do multimídia. As telas também costumam ter dimensões maiores que as de LCD. Algumas atuais, por exemplo, chegam a ultrapassar as 12 polegadas. E vale lembrar que as muitas das telas de multimídia dos carros atuais também são de TFT.

Perigo que o motorista vê, mas não vê

O uso das telas de LCD mais modernas, e também das telas de TFT, trouxe consigo um curioso risco que o motorista vê, mas não vê. É que, em praticamente todo carro com estes tipos de painéis, ao ligar o motor o painel também "acende" automaticamente.

O resultado é que vemos cada vez mais motoristas rodando à noite com os faróis apagados. Como vêem o painel aceso, são levados a acreditar que os faróis também estão. Então fica a dica: vai sair à noite? Não esqueça de ligar os faróis.

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