A vela de ignição é um importante componente do motor do carro, apesar de ser uma peça muito simples e até discreta. É um item que está ligado diretamente ao desempenho final de um veículo. Se houver algum defeito, o automóvel terá problemas em seu funcionamento e, assim, o desempenho fica abaixo do esperado.
Por isso, se você quer saber como funciona essa peça, quais são os principais pontos a serem observados e os tipos de vela disponíveis no mercado, veja o artigo abaixo!
Basicamente, a vela de carro é o item responsável por criar uma faísca dentro da câmara de combustão de um carro. Assim, ocorre a explosão da mistura ar-combustível, que provoca a movimentação do pistão e a consequente funcionamento do motor. Dessa forma, é importante estar sempre atento a troca e substituição.
Ao manter as velas com desgaste, você terá problemas no automóvel em pouco tempo de uso. Veja alguns contratempos comuns:
Existem alguns tipos de velas de ignição disponíveis no mercado, por isso, se você quer comprar a sua ou está à procura de um profissional para realizar o serviço, vale entender os principais detalhes de cada uma delas, veja a seguir:
Essa é uma vela de ignição que possui terminais de níquel e cobre embutido no eletrodo central, ou seja, tem alta durabilidade.
As velas resistivas contam com um resistor cerâmico e isso faz com que atenue as interferências eletromagnéticas que são provocadas pelo sistema de ignição. Sua resistência varia de acordo com o veículo.
Desenvolvida na década de 80, foi criada para que as montadoras se adequassem na época às regras de emissão de poluentes e sua principal característica é que a centelha ocorre nas laterais dos eletrodos. Dessa forma, tem um aumento de energia na chama e promove uma queima melhor do combustível, o que reduz a emissão de gases.
Com alta durabilidade e custo mínimo, foi desenvolvida na década de 90 e independentemente do número de eletrodos, apenas uma centelha acontece por vez.
Já as velas G-Power e Laser platinum possuem ponta de platina, o que garante uma ótima durabilidade e economia de combustível, sendo excelente para ajudar na redução de gases poluentes.
Vela de ignição do tipo IX, tem ponta de iridium no eletrodo central, e conta com uma excelente tecnologia voltada para alta performance, que une a qualidade, durabilidade, redução de poluentes e economia de combustível. Existe também a vela tipo IR, que tem as mesmas características, mas alinha a eficiência do iridium com a platina, que proporciona maior velocidade de queima do combustível.
Para saber se a vela de ignição ou o cabo de vela está bom, é preciso realizar uma manutenção preventiva em seu veículo. A recomendação dos fabricantes em geral é que as velas sejam verificadas a cada 10 mil quilômetros rodados. Porém, pode variar de acordo com o modelo do veículo, o ideal é conferir sempre o manual do proprietário.
Por isso, realizar análises frequentes pode te prevenir de sofrer com defeitos e gastos inesperados para consertos ou substituições. Ao usar um testador de velas de ignição é possível observar se a peça está com uma tonalidade diferente. Se estiver amarelada, com tons de marrom ou acinzentada é preciso trocar o quanto antes.
Outro ponto importante para observar é se não existe nenhum tipo de folga entre os eletrodos, pois se isso acontecer a vela pode superaquecer e causar sérios problemas. A rosca danificada pode indicar excesso de torque, por exemplo.
É preciso entender que toda vela de ignição passa por algum desgaste durante o tempo e isso é algo natural, porém, para evitar danos antes do tempo esperado, a regulagem deve ser feita com frequência, principalmente se você não puder fazer uma retífica em seu carro.
A temperatura também deve ser observada para aumentar a durabilidade, pois uma vela com grau térmico acima do recomendado pode deixar o motor com risco de detonação. Já uma vela fria, diminui o desempenho e pode ser prejudicial durante a direção. Sendo assim, consulte sempre um profissional experiente.
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