Chegou a hora de trocar de carro? Embora cada pessoa tenha suas próprias razões a considerar, vale ficar atento a alguns detalhes para saber se é o momento de um novo veículo.
Custos de manutenção e quilometragem elevada ou até a vontade de trocar de marca são alguns pontos que devem ser analisados antes de fazer uma nova compra.
Lembre-se que, além de uma infinidade de ofertas de modelos novos e usados, a Webmotors possui uma série de facilidades que podem te ajudar na hora de fazer a compra ideal. Para te ajudar, separamos 10 dicas que indicam o momento de trocar o seu carro por outro mais novo. Confira:
O quanto o carro já rodou é um bom indicador para saber se é o momento ideal para trocá-lo por outro mais novo, uma vez que a alta quilometragem vai apontar o quanto o seu automóvel já foi usado.
Vale destacar que, por volta de 60 mil quilômetros rodados, o veículo vai apresentar maior desgaste de componentes, especialmente os da suspensão. Por esse motivo, vai passar a exigir manutenções e revisões mais frequentes e, consequentemente, mais caras.
No entanto, é possível manter um automóvel funcionando em boas condições, mesmo com quilometragem avançada. Para isso, basta seguir as revisões programadas pelo fabricante e respeitar os prazos de troca de itens de desgaste natural, como fluidos, lubrificantes, amortecedores, discos e pastilhas de freios, embreagens, etc.
Quando o carro começa a apresentar defeitos frequentes, é normal pensar em trocá-lo por outro mais novo. Porém, é importante avaliar, de preferência com um mecânico de confiança, se esses problemas são provocados por falta de manutenção adequada ou simplesmente pelo desgaste do automóvel após vários anos de uso.
Carros usados ou novos vão sempre precisar de eventuais cuidados, que geram custos. Portanto, antes de pensar em trocar o seu carro, tenha a certeza de que a solução do problema não é uma revisão mais detalhada ou uma simples troca de peças que pode custar muito menos que o investimento para a compra de um veículo mais novo.
Em alguns casos nem é preciso virar frequentador assíduo de oficinas mecânicas para notar o prejuízo no bolso. Basta lembrar que alguns carros - principalmente os importados ou mais sofisticados - têm custos de manutenção mais elevados que os de modelos mais populares.
De acordo com o fabricante, modelo, ano do veículo e defeito detectado, uma simples manutenção anual pode chegar a 10% do valor do carro. Isso é motivo suficiente para considerar uma troca.
Outro bom motivo para considerar a troca do seu carro é a sua desvalorização.
É preciso ficar atento e analisar o mercado automotivo. O fim da produção ou uma mudança significativa de um modelo podem provocar uma desvalorização considerável.
Por isso, se você perceber uma queda acentuada no valor de mercado do seu carro, vale a pena colocá-lo à venda. Quanto mais tempo você deixar passar, maior será a desvalorização.
Mas se a perda de valor não for um fator tão relevante para você, isso pode ser vantajoso na hora de comprar um modelo com bom custo-benefício. Há diversas opções de carros usados com preços atraentes devido à alta desvalorização, mas que entregam mais conteúdo que modelos similares com maior procura.
Componentes feitos de borracha e de plástico têm vida útil menor, de aproximadamente cinco anos, em média.
Após esse período, essas peças apresentam desgastes que afetarão outros componentes do carro. Mangueiras costumam ressecar com o passar do tempo, o que pode comprometer o funcionamento do motor e, até mesmo, gerar problemas mais graves, que são mais caros de reparar.
A maioria dos carros fabricados e vendidos no Brasil têm entre dois e cinco anos de garantia, de acordo com a marca. A cobertura de fábrica serve de parâmetro para muita gente que prefere trocar o carro após esse prazo, mesmo se o veículo apresenta baixa quilometragem.
Diferentemente do que muitos pensam, a garantia de um automóvel é bem específica, cobre apenas defeitos de fabricação (estruturais, elétricos, mecânicos, pintura), enquanto a troca dos itens de desgaste natural (fluidos, óleo, correias, embreagens, freios, suspensão) costumam ser cobrados nas revisões programadas (geralmente anuais ou a cada 10 mil quilômetros rodados).
Vale lembrar que é obrigatório fazer em concessionárias as revisões estabelecidas pelo fabricante para manter a garantia do veículo.
Insatisfação com a marca, rede de concessionárias ou até o próprio carro é uma oportunidade para trocar de veículo.
Falta de peças ou má qualidade no atendimento, por exemplo, são fatores que desagradam os proprietários de alguns modelos.
Consumo de combustível elevado, ruídos no acabamento interno, fragilidade mecânica e desempenho insatisfatório também são alguns problemas que tiram o prazer de manter o carro na garagem.
Por isso, é fundamental avaliar os prós e contras do modelo que você cogita comprar antes de fechar o negócio.
Na maioria das vezes, compramos um carro para que o modelo atenda às nossas necessidades cotidianas, como meio de transporte para ir e voltar do trabalho diariamente, viajar com a família nos feriados, etc.
Entretanto, as necessidades podem mudar, o que pode fazer com que precisemos de um carro para situações diferentes, como o uso para o trabalho, por exemplo.
Por isso, a melhor solução é se desfazer do atual e adquirir um veículo que atenda a essas novas demandas. Dessa forma, você evita problemas maiores e fica tranquilo com um carro capaz de te atender a qualquer momento.
Um aumento salarial ou um bom retorno financeiro podem estimular a troca de carro, uma vez que o dinheiro extra favorece esse tipo de transação. No entanto, é preciso ter um pouco de cautela.
Lembre-se que o gasto médio para manter um automóvel pode variar bastante de um modelo para outro.
Então, se for o caso, verifique bem os valores de manutenção, das peças de reposição do seguro, do IPVA, etc.
Mas você também pode optar por trocar o seu carro na hora que tiver a possibilidade de realizar um sonho, como comprar um SUV confortável para passear com a família ou um desejado esportivo para curtir nos finais de semana.
Lembre-se sempre de fazer um bom planejamento para adquirir o seu novo bem. Não se esqueça de que, mesmo que a troca não seja emergencial, você pode deixá-la como uma meta orçamentária.