Guia de Compras - Chery QQ

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Fernando Garcia
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O trânsito cada vez mais caótico pede um carro compacto para a sua vida ser mais fácil. Porém, não pode faltar o básico como ar-condicionado e direção hidráulica. Tudo bem, você quer mais. Ok, sem problemas! Ele ainda vem com travas, vidros e retrovisores elétricos, freios ABS, airbag duplo, som, alarme e faróis de neblina. Gostou?

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Estamos falando do Chery QQ. O simpático carrinho surgiu por aqui em 2011, importado da China e vendido em versão única equipada com motor de quatro cilindros 1.1 16V gasolina de 68 cv. Com bom pacote, além dos itens citados acima, o modelo ainda contava com limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro, retrovisores e frisos externos da cor da carroceria e controle interno da abertura das tampas do porta-malas e do bocal do tanque de combustível, equipamentos bastante valorizados no segmento dos populares e que os nacionais como Fiat Mille, Volkswagen Gol e Ford Ka não traziam e custavam mais caro. Apesar de todas estas vantagens o acabamento não era dos melhores trazendo costuras irregulares e acabamentos internos de plástico frágil.

Com poucas inovações, a mudança só ocorreria em 2014 com a estreia do novo motor ACTECO 1.0 12V de três cilindros e 69 cv. Junto a isso, o Chery ganhava uma versão ainda mais equipada denominada Act. Além de contar com o mesmos itens da básica, agregava a mais sensores de ré, rodas de alumínio, rack de teto e CD player.

De olho na compra

Ele ainda é novo no mercado de usados e está longe de ser um carro de boa fluidez, mas tem lá as suas vantagens. Para o centro urbano, é uma mão na roda, já que com suas dimensões bem reduzidas de 3.550 mm, achar uma vaga para estacioná-lo não é problema que conta ainda com a boa aliada direção hidráulica. Porém nas estradas, principalmente nas curvas, é preciso cuidado redobrado por conta dos pneus nas medidas 155/65 R13 associado à leveza do conjunto da suspensão. Equipado com motores de quatro cilindros 1.1 de 68 cv até 2013 e a partir de 2014 com um 1.0 de três cilindros e 69 cv, para o centro das cidades o subcompacto acaba agradando no quesito consumo de combustível. Segundo relatos de proprietários, as médias alcançadas para as versões com motor 1.1 e 1.0 são de 13 km/l e 14 km/l na cidade e 15 km/l e 15,9 km/l na estrada, nesta mesma ordem. Outra grande vantagem está atrelada diretamente no preço de compra. Por menos de R$ 14.000, você pode levar um Chery QQ 2012 completinho com airbag, alarme, ar-condicionado, ar quente, CD player, desembaçador traseiro, direção hidráulica, freios ABS e trio elétrico, tudo de série e se for optar pelo ano 2012, você ainda conta com a garantia de fábrica que é de cinco anos. Em contrapartida, a Chery ainda conta com a deficiência de poucas redes espalhadas pelo país obrigando aos donos de QQ a ter de se deslocar de uma cidade para outra, só para encontrar uma autorizada mais próxima, tudo isso só para não perder a garantia, considerando os modelos mais novos. Outro senão fica por conta da falta de peças de reposição, exigindo longas esperas para um conserto ou revisão. Se você costuma trocar de carro frequentemente, lembre-se que o carrinho é um dos populares com maior índice de depreciação, em torno de 28 % nos primeiros três anos.

Outro problema comum são as constantes reclamações do acabamento interno com plásticos de baixa qualidade e com peças de pouca durabilidade, além do excesso de ruídos, principalmente do banco traseiro. Nesse último, dependendo do caso um simples ajuste pode resolver. Por falar em ruídos, o conjunto da suspensão é alvo de críticas por conta da sua fragilidade às péssimas ruas brasileiras. Por isso, avalie junto a um mecânico de confiança com cuidado o estado dos amortecedores, molas, bandejas, buchas, batentes de borrachas, pivôs e articuladores. O mesmo se aplica

à caixa de direção que costuma apresentar folgas mesmo em carros com quilometragem mais baixa.

Na parte elétrica, verifique todos os comandos como vidros e travas, bem como os botões do ar-condicionado e ventilação que costumam falhar sem mais sem menos, conforme relatos de donos. Boa compra!

Outra opção de usado é...

Effa M100

Se você tem o costume de fazer compras de final de semana e quer um porta-malas mais generoso, o Effa M100 com 320 litros pode ser uma boa opção se comparado com o subcompacto da Chery com apenas 190 litros e o mesmo pode se dizer do espaço interno. Graças aos 1.670 mm de altura (185 cm mais alto que o QQ), nele quatro adultos viajam com mais conforto, apesar de a distância entre-eixos ser praticamente iguais (2.335 mm e 2.340 mm).

O M100 veio para cá em 2008 também importado da China e em versão única equipada com motor 1.0 de míseros 47 cv, mas em contrapartida fazia bonito quando o assunto era nível de equipamentos de série: farol de neblina, travamento central elétrico, CD player, vidros elétricos e ar-condicionado, mas direção elétrica e rodas de liga leve só vieram a partir de 2010 quando o modelo passou a ser produzido pela Suzuki.

Apesar do baixo consumo de combustível e bom custo-benefício, as reclamações são constantes quanto ao acabamento de baixa qualidade, além da dirigibilidade e desempenho.

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