Já está à venda no Brasil a nova versão PHEV19 do GWM Haval H6. A configuração estreia por aqui como a nova opção intermediária do SUV médio da marca chinesa, posicionada entre o autocarregável HEV2 e o também plug-in PHEV34.
Com essa proposta, o H6 PHEV19 também tem um conjunto motriz intermediário. Com um motor 1.5 turbo e um propulsor elétrico, o SUV desenvolve a potência combinada de 326 cv e, com uma bateria de 19 kWh, pode rodar até 75 quilômetros no modo 100% elétrico (ciclo Inmetro).
O modelo chega com preço promocional de R$ 229 mil, valor que subirá para R$ 239 mil a partir do dia 21. Mas vale a pena investir nessa nova versão do H6? E quando vale a pena partir para um concorrente? Confira a seguir razões para ter ou repensar a sua compra.
Apesar da cavalaria menos impressionante que na versão topo de linha PHEV34, o "19" não faz feio em performance. No curto contato que tive ao volante, o modelo entregou um belíssimo desempenho para um SUV médio.
Mas você não precisa acreditar em mim. Basta conferir que esse SUV acelera de zero a 100 km/h em 7,6 segundos. Uma bela marca para um carro de quase duas toneladas.
O H6 PHEV19 tem autonomia de 75 quilômetros no modo 100% elétrico. Até aí, uma marca bem razoável para um SUV híbrido plug-in. O diferencial desse carro está no fato de ser compatível com recarga rápida.
Ou seja: quando a bateria híbrida estiver baixa, dá para plugar o carro em um eletroposto. Segundo a GWM, o tempo de recarga de 30% para 80% é de 28 minutos em um carregador DC de 33 kW. Em um wallbox, a carga completa demora três horas.
O Haval H6 PHEV19 tem uma lista bem completa de equipamentos. Além de itens mais comuns, como o ar-condicionado de duas zonas, teto solar panorâmico e multimídia com tela de 12,3 polegadas e conectividade sem fio, também tem itens normalmente vistos apenas em modelos mais caros ou esportivos.
Um exemplo disso é o controle de largada, um item típico dos esportivos e que funciona permitindo uma arrancada forte sem destracionar. O carro ainda tem head-up display e pacote de direção semiautônomo de nível 2+.
Com 4,68 metros de comprimento, 1,89 m de largura e 2,74 de entre-eixos, o H6 é um SUV médio de dimensões avantajadas. O resultado é um carro com um amplo porta-malas para 560 litros. Mas sem a opção de sete lugares.
Se você quer obrigatoriamente um SUV de sete lugares e que seja híbrido plug-in, a opção é o Caoa Chery Tiggo 8 PHEV. Sai por R$ 239.990 e o conjunto motriz entrega 317 cv de potência. Acelera de zero a 100 km/h em sete segundos e roda 54 quilômetros no modo 100% elétrico.
Mesmo com os detalhes em couro "off-white" e os plásticos em bronze que chegaram com a linha 2025, o H6 ainda é um carro com uma cabine bem sóbria. Eu, particularmente, gosto muito do visual contido e da sensação de qualidade transmitida pelo SUV chinês.
Mas você pode gostar de cores mais claras e de um interior mais chamativo. Então o SUV para você é o concorrente direto BYD Song Plus. Sai por R$ 239.800 e tem conjunto motriz com 235 cv de potência. Já a autonomia elétrica é de 68 quilômetros (ciclo Inmetro).
É de lei: quer um híbrido plug-in? Então você PRECISA ter um wallbox em casa. Não dá para depender 100% dos eletropostos ou dos carregadores em locais públicos. E só dá para aproveitar os benefícios desse tipo de carro se a bateria híbrida for mantida cheia.
A opção para quem não quer, ou não pode, instalar o carregador é optar pelo H6 HEV2. Por R$ 214 mil, ela tem um custo-benefício até mais interessante. O motor também é menos potente, mas são saudáveis 243 cv. E a lista de equipamentos é mais magra. Mas o essencial está lá.