Usado Novo: Golf MK7 ainda é um ótimo negócio

Última geração do hatchback vendida por aqui tem motorização turbo, lista caprichada de equipamentos e preços atraentes

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Lucas Cardoso
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Não tem jeito: o Volkswagen Golf quase sempre está na lista dos modelos mais desejados de oito em cada 10 apaixonados por carros. Com seus 25 anos de trajetória no Brasil, o hatchback fez história no segmento, e se destacava pelo desempenho, dirigibilidade e estabilidade.

Considerado um carro bom de dirigir desde sempre, o modelo chegou ao país importado do México, em 1994. A versão trazida era a GTi, que tinha motor quatro cilindros 2.0 aspirado de 116 cv. Movido a gasolina, o propulsor tinha injeção multiponto e torque de 17,3 kgf.m No ano seguinte, o modelo ganhou mais duas versões e um motor 2.8 seis cilindros ainda mais potente (174 cv).

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Desde sua chegada, o VW Golf sempre foi um carro de sucesso no mercado brasileiro
Crédito: Reprodução
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Essa geração seguiu à venda até 1998, quando a Volkswagen decidiu trazer a quarta versão do Golf. Este ganhou o apelido de "sapão", mas não era nada depreciativo - aludia às suas formas largas. O modelo chegava importado da Alemanha, assim como a geração anterior. Um ano depois, a montadora começou a produção nacional do hatch médio.

Até então, a mecânica e o acabamento agradavam, mas o modelo carecia de ajustes importantes para o nosso mercado. O conjunto de suspensão mais alto foi uma dessas mudanças pensadas para a nossa realidade, onde a maior parte do asfalto é de má qualidade.

A quarta geração do Golf foi vendida no Brasil de 1998 até 2014
Crédito: Reprodução
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Essa 4ª geração foi a mais duradoura do hatchback. Teve algumas mudanças estéticas, reestilizações, séries especiais e atualizações mecânicas, entre outras mudanças, até 2013. Nesse período, o mercado global viu surgirem a quinta e a sexta geração, mas no Brasil a mesma configuração foi mantida.

Sétima geração do Golf

Após esse "hiato" de gerações, o Golf mudou para a sétima geração também em 2013. Importada da Alemanha, a nova linha do Volkswagen estreava por aqui a família de motores turbo TSi: 2.0 de 220 cv e 1.4 de 140 cv. A motorização mostrava bom desempenho e casava bem demais com a transmissão automatizada de dupla embreagem DSG de sete ou seis marchas.

Além disso, o Golf de sétima geração incluía um pacote interessante de equipamentos de segurança, com seis airbags (frontais, cortina e laterais), controle de estabilidade, freio de mão elétrico, piloto automático e suspensão traseira multilink. Tudo de série. Nesse primeiro ano de sétima geração, o Golf era vendido em três configurações: GTI 2.0, Highline e Comfortline, ambas com o motor 1.4 TSi.

A geração sete hatchback ganhou motorização turbo da família TSI
Crédito: Reprodução
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Nacional de novo

A sétima geração seguiu até 2020, com mudanças relevantes na linha, como a nacionalização da produção 2016, a conversão do motor 1.4 TSi para flex e a adoção do motor 1.0 TSi, de 128 cv. O motor turbo de um litro entrou no lugar do aspirado 1.6 MSI, na versão de entrada Comfortline. Tudo isso aconteceu no mesmo ano.

Mas nem tudo foi bom. A nacionalização das versões Comfortline e Highline tirou pontos fortes do modelo, como o câmbio DSG — trocado pelo automático convencional Tiptronic de seis marchas — e a suspensão multibraço traseira, que deu lugar ao sistema com eixo de torção.

A lista de equipamentos da sétima geração incluía equipamentos interessantes como freio de mão elétrico
Crédito: Reprodução
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O hatchback até cobrava mais que os concorrentes, mas era o preço da boa dinâmica contida no projeto. Some a isso o acabamento interno caprichado, especialmente nas versões Highline e GTI, e o espaço interno bastante satisfatório (2,63 m entre-eixos). O porta-malas era apenas aceitável, com seus 338 litros.

No geral, a sétima geração do Golf merecia ter tido mais sucesso no mercado. Não fosse o momento negativo do segmento e o avanço dos SUVs, isso até poderia ter acontecido. Até porque o hatch da Volkswagen nunca deixou de ser valorizado por seus predicados e segue assim até hoje.

Golf: boa opção no mercado

Vale lembrar que hoje o carro zero mais barato do Brasil é vendido por pouco mais de R$ 66 mil. investindo um pouco mais do que isso é possível encontrar unidades do Golf com quilometragem baixa e ótima conservação no estoque da Webmotors.

Um dos exemplos é esse modelo Comfortline 1.4 TSi automática, ano 2014, de Belo Horizonte (MG). Com pouco mais de 42 mil quilômetros mostrados no hodômetro e nenhum detalhe visual, o modelo é anunciado por R$ 74,900 (valor cerca de R$ 3 mil abaixo da Fipe).

O modelo tem rodas de liga, bancos em couro, ar, central multimídia e volante multifuncional. Além disso, de acordo com o anúncio, é de único dono e teve todas as revisões feitas na concessionária. Confira essa oferta aqui!

Outro proprietário, dessa vez do Rio de Janeiro (RJ), anuncia um modelo versão Highline 1.4 TSi com condições parecidas. A unidade tem pouco mais de 42 mil quilômetros rodados, lista de equipamentos caprichada (incluindo teto-solar) e todas as manutenções em dia. O preço pedido pelo dono é de R$ 82.900, o que é pouco menos de R$ 2 mil abaixo da tabela Fipe. Veja esse carango aqui!

Por último, para quem pode investir um pouco mais, encontramos uma unidade na versão GTI, com motor 2.0 TSI de 220 cv e câmbio automático de dupla embreagem DSG, por R$ 134.990 (cerca de R$ 2 mil abaixo da Fipe). A unidade tem lista completa de equipamentos, incluindo bancos com padronagem xadrez, teto solar e, para completar, a quilometragem está na casa dos 45 mil quilômetros. Veja essa raridade aqui!

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