Usado Novo: Jetta de 6ª geração ou um sedã zero?

Bem equipado e com motorização eficiente, modelo pode ser uma boa alternativa diante dos três volumes atuais

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Lucas Cardoso
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Faz tempo que os sedãs, como o VW Jetta, deixaram de estar entre as primeiras opções dos consumidores no Brasil e no mundo. Em tempos de SUVs, a fatia destinada aos outros segmentos foi reduzida. Os três volumes, em especial, foram bem impactados por esse movimento. Apesar dessa mudança, alguns modelos seguem vivos no imaginário e no desejo dos apaixonados por carros.

O Volkswagen Jetta, que recebeu uma nova linha da versão GLI em abril, certamente está nessa lista. Desde sua chegada ao mercado brasileiro, em 2006, com a quinta geração, o sedã é uma das opções mais comentadas por quem gosta de quatro rodas.  Uma das mais aclamadas certamente foi a sexta geração do três volumes.

sedã volkswagen
A partir da linha 2016 o Jetta passou a ter versões equipadas com o motor 1.4 TSI
Crédito: Divulgação
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Vendidos de 2011 até 2017, os modelos dessa geração agradavam pela confiabilidade do conjunto mecânico, pela potência, pelo espaço interno e também pelo nível de acabamento — em especial quando comparado com os modelos de sétima e atual geração.

Em sua estreia, no ano de 2011, esse Jetta de sexta geração tinha duas opções de motorização: 2.0 aspirada de 120 cv de potência e também a versão topo, a Highline, com motor TSI 2.0, que rendia 200 cv de potência e 28,5 kgf.m de torque. Essa versão tem o conhecido câmbio automatizado DSG de dupla embreagem de seis marchas.

O nível de acabamento no interior do sedã médio da Volkswagen sempre foi elogiado pelos proprietários
Crédito: Divulgação
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Depois, o modelo ganhou outras alternativas, como atualizações do motor 2.0 TSI, que ficou mais potente, e a adoção do motor 1.4 TSI. O novo propulsor TSI chegou a partir da linha 2016 e entregava ao sedã 150 cv de potência e 25,5 kgf.m de torque. O câmbio nesses modelos era o automático convencional de seis marchas.

Bem equipados, os modelos agradavam pelo bom pacote de itens de série. Na linha 2011, por exemplo, a versão Highline TSI do sedã já oferecia central multimídia e sensores de estacionamento traseiros e dianteiros, ar condicionado de duas zonas e acabamento interno em dois tons, com couro em boa parte das superfícies.

O motor TSI 2.0 entregava 200 cv em sua primeira versão usada no sedã
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O espaço interno era outro trunfo. O Jetta de sexta geração tem 4,64 m de comprimento e 2,65 m de entre-eixos. As medidas resultam num ótimo espaço para até cinco ocupantes, além de um generoso porta-malas de 510 litros. São medidas relevantes quando falamos de um sedã.

Com a escassez de opções entre os modelos zero-quilômetro, além, é claro, do preço elevado, os Jetta de sexta geração ainda são boa compra nos dias atuais. Principalmente se estivermos falando de uma unidade com baixa quilometragem.

A sexta geração do sedã chegou em 2011 e foi vendida até o ano de 2017. Era espaçosa e e eficiente
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Por R$ 58.950, um proprietário de São Paulo (SP) está disposto a vender o seu Jetta versão Comfortline, ano 2011, que tem motor 2.0 aspirado e câmbio automático de seis marchas. O carro aparenta estar em boas condições e tem quilometragem baixíssima - pouco mais de 30 mil km.

Se você optar por um modelo com motor turbo, um proprietário (também de São Paulo) está disposto a se desfazer do seu Jetta Trendline, ano 2016, por R$ 73 mil. O modelo tem motor 2.0 TSI e acabamento interno em tecido, mas com bom nível de equipamentos. A versão está em boas condições e rodou pouco mais de 28 mil quilômetros.

Por último, outro modelo de 2016, dessa vez da versão Trendiline, mas equipada com motor 1.4 TSI. Anunciado por R$ 75 mil, está em São Paulo e tem pouco menos de 29 mil km rodados no hodômetro. O sedã aparenta ser bem cuidado pelo proprietário, que garante ter feito todas as revisões do carro na concessionária.

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