O mercado de SUVs de sete lugares é bem restrito aqui no Brasil, especialmente se você não pretende gastar muito. Entre os zero-qulômetro, o investimento para ter um modelo com essa configuração de assentos começa em R$ 190 mil, com o Chery Tiggo 8 Max Drive, mas você pode encontrar em um seminovo uma boa alternativa por, em média, R$ 60 mil a menos. Estamos falando do Volkswagen Tiguan.

Lançada em 2018 e fora de linha desde 2021 - um novo modelo é esperado para o fim deste ano -, a segunda geração do SUV da VW pode ser encontrada por pouco mais de R$ 110 mil. O valor é mais ou menos o que se pede atualmente por SUVs compactos de entrada. Algo que o modelo nunca foi.
Pelo contrário: o Tiguan era conhecido pelo ótimo espaço interno, pelo conforto a bordo, pela lista de equipamentos caprichada e pela segurança embarcada. O desempenho também era um asepcto positivo, graças à motorização turbo usada no modelo.
Desde 2018, quando chegou a segunda geração, o modelo podia ser adquirido em três versões, Allspace (cinco lugares), Allspace Comfortline (sete lugares) e R-Line. As duas primeiras usavam o motor 1.4 TSI de 150 cv de potência e 25,5 kgf.m de torque, enquanto a terceira trazia o mais bruto 2.0 TSI de 220 cv e 35,7 kgf.m - o mesmo usado no Golf GTI.
O motor menor era casado com um câmbio automatizado Tiptronic de seis marchas. Já a versão 2.0, mais cara, saía com a conhecida transmissão automatizada de dupla embreagem DSG de sete velocidade. Com essas combinações, o Tiguan acelerava de zero a 100 km/h em 9,5 segundos nas versões 1.4 TSI e em impressionantes 6,8 segundos na versão R-Line. Números até impressionantes para um carro com quase 1.800 quilos de peso.
Além disso, o SUV ainda se garantia também na dinâmica de rodagem, já que tinha tração integral e suspensões McPherson na dianteira e multibraços na traseira. Podemos dizer que é daí que vinham os elogios dos proprietários ao desempenho. Isso tudo para um carro com 4,70 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,65 m de altura e 2,79 m de entre-eixos. O suficiente para levar até sete pessoas com razoável conforto. O porta-malas varia de 216 litros (sete lugares) a 686 litros, com os bancos da terceira fileira rebatidos.
Com tanto espaço, o conforto a bordo também assumia papel de destaque no SUV. O modelo na versão de sete lugares tinha diversas áreas com revestimento em soft touch e couro, bancos também de couro em todas as versões, central multimídia de 8 polegadas, sistema start-stop, freio de estacionamento eletrônico e função auto-hold.
Incluía ainda ar-condicionado de três zonas, banco do motorista com ajustes elétricos e função de aquecimento, mesa dobrável no encosto dos bancos dianteiros e luz ambiente de LED. As versões mais completas tinham painel 100% digital, porta-malas com acionamento elétrico, teto solar panorâmico, park assist e rodas de 19 polegadas - 18" e 17" nas demais versões.
Segurança de alto nível
Em segurança, o SUV oferecia desde a versão de entrada seis airbags, sensor de chuva, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, piloto automático, e controles de tração e estabilidade. Nas versões mais completas, adicionava ainda controle de velocidade automático (ACC) com assistente frontal de frenagem automática de emergência e faróis Full-LED. A lista fazia do Tiguan um modelo completíssimo à época - e até mesmo para os padrões atuais. O visual também era algo que agradava aos proprietários. Com tantos pontos fortes, o modelo pode ser considerado uma compra muito boa se o proprietário ficar atento à condição do veículo.
Mas se você prefere um modelo ainda menos rodado, encontramos essa unidade ano 2019, versão Comfortline, com impressionantes 6.900 quilômetros rodados. O modelo é anunciado por uma proprietária de São Paulo (SP) que garante a condição do veículo. Segundo o anúncio, desde a saída da concessionária o modelo passa pelas revisões regulares conforme agenda. A última ocorreu em julho último. Por conta da condição, a pedida é de R$ 164.900.



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