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Confira os carros que passaram rápido pelo Brasil

Nesta série do WM1, veja quatro sedãs que tiveram passagem relâmpago pelo país e hoje são opções de seminovos equipados

por Fernando Miragaya

Quem tem mais de 40 anos lembra de como o The Smiths foi um misto de euforia e frustração. Isso porque a banda de Manchester escreveu seu nome no cenário do rock com uma musicalidade ímpar. Porém, deixou fãs atordoados com a passagem fulminante nos anos 1980. Assim como o grupo, que durou menos de quatro anos, muitos consumidores se surpreendem também com alguns carros que passaram rápido pelo mercado brasileiro
E olha que muitos não tiveram nem um quinto do sucesso da turma liderada por Morrissey e Johnny Marr. Muitas vezes, nem a mesma longevidade, já que não são raros os casos de automóveis que não vingaram sequer dois verões seguidos.
Contudo, são veículos geralmente com bom desempenho e dose extra de conforto e equipamentos. Virtudes que os tornam boas opções de seminovos no site da Webmotors, a despeito de qualquer comprometimento com a sua liquidez ou valorização.
WM1 inicia uma série com os carros que passaram rápido pelo mercado, mas que deixaram seu valor. Hoje, vamos destacar os sedãs médio-grandes.

Peugeot 508 (2012-2014)


O sedã médio-grande começou a ser importado da França em junho de 2012 para tentar encarar modelos de marcas de luxo, como Mercedes-Benz Classe C, Audi A4 e BMW Série 3. Para tal, se valia do desenho bastante instigante da marca francesa e de espaço de sobra a bordo.
O problema é que o motor era o 1.6 THP de 165 cv, o mesmo que equipava modelos menores como 308 e 408 - e até o 208 em sua versão GT.
Mas para quem quer carro espaçoso - 2,81 m de entre-eixos - equipado e requintado, vale uma pesquisada. O 508 vinha com head-up display colorido, com projeção das informações do quadro de instrumentos no para-brisas, inclusive indicador de setas do GPS. Além disso, o ar automático oferece quatro zonas independentes.
Sistema de estacionamento automático, faróis bixênon, assistente de farol alto e bancos dianteiros elétricos também fazem parte do pacote. Isso, claro, junto aos “triviais” (para o segmento) controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, seis airbags, bancos de couro e retrovisores rebatíveis eletricamente.
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Nissan Altima (2013-2014)


Esse outro médio-grande entra na lista dos carros que passaram rápido por aqui. O modelo não vingou nem um ano. Lançado em novembro de 2013, chegava dos Estados Unidos com uma farta lista de equipamentos de segurança, que incluía sistema de monitoramento de faixa, assistente de partida em rampas e sensores de ponto cego e de pressão dos pneus.
A versão única SL também vinha com seis airbags, controles de estabilidade e de tração, câmera de ré, regulagem dos faróis e Isofix. O conforto é garantido por bancos de couro com ótima densidade, 2,77 m de entre-eixos e acabamento refinado. Além disso, tem mimos como volante e assentos aquecidos.
O freio de estacionamento é por pedal, bem à moda estadunidense. Já o motor se destaca pela suavidade ao rodar: um 2.5 16V de 182 cv que atua junto com o câmbio do tipo CVT. Também é famoso por beber pouco, o que torna o Altima um modelo atraente entre o seminovos.
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Chevrolet Malibu (2010-2012)


A GM fez bastante alarde para a chegada do Malibu, em meados de 2010. A questão é que era importado dos Estados Unidos, e não conseguia preço para fazer frente ao maior rival: o Ford Fusion, que vinha do México.
O desenho também não empolgava, ao contrário do que o carro entregava por dentro. Há espaço de sobra para pernas, joelhos e ombros de todos os cinco ocupantes e uma infinidade de porta-trecos. Um dos destaques - para a época - era o acionamento remoto do motor por meio de botão.
No mais, vinha com o básico para a categoria de sua "era": controles de estabilidade e tração, seis airbags, monitoramento dos pneus, Isofix, retrovisor eletrocrômico e bancos de couro. O ar-condicionado, contudo, é automático mas com zona única.
O motor é o 2.4 Ecotec. Com 171 cv, é o suficiente para mover os quase 1.600 kg do três-volumes. Em 2012, a GM encerrou sua importação.
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Hyundai Sonata (2010-2014)


O sul-coreano voltou ao mercado brasileiro em 2010 e nem lembrava aquele carro de desenho controverso dos anos 2000. A sexta geração do Sonata tinha desenho ousado - e até cansativo -, bem à nova era que a Hyundai adotava em termos de estilo.
A lógica do Sonata era a mesma da maioria dos Hyundai importados pelo Grupo Caoa: preço competitivo e equipamentos de sobra. Faróis de xenônio com ajuste de altura, ESP, controle de subidas e seis airbags fazem parte do pacote de segurança.
Tem mais: chave presencial, banco do motorista com regulagens elétricas e retrovisores rebatíveis eletricamente - o ar aqui também só tem uma zona de ajuste automático. O motor 2.4 de 182 cv empolga nas arrancadas e trabalha com o câmbio automático de seis marchas com opção de mudanças sequenciais nas aletas no volante.
O modelo poderia até ter durado mais do que quatro anos no mercado, não fosse a chegada de uma nova geração do Azera. Com plataforma mais moderna e um V6 de 270 cv sob o capô do sedã novato, virou covardia manter o Sonata.
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