Audi e-tron: SUV elétrico chega por R$ 460 mil

Com 408 cv e autonomia de 436 km, modelo tem opção de câmeras no lugar dos retrovisores e preços "promocionais"

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Redação WM1
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A Audi deu hoje seu primeiro passo no terreno dos carros elétricos no Brasil com o lançamento do SUV e-tron. O modelo, que tem porte do maior utilitário esportivo da marca, o Q8, chega em duas versões com preços promocionais nos primeiros meses de venda.

Os valores iniciais serão de R$ 459.990 na de entrada Performance, e de R$ 499.990, na topo de linha Performance Black,

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target="_blank" rel="noopener">que o WM1 já testou - a pré-venda do SUV elétrico começou no fim de 2019. A marca não precisou uma data, mas depois o Audi e-tron vai custar, respectivamente, R$ 499.990 e R$ 539.990.

O visual futurista do Audi e-tron esconde um conjunto que inclui bateria de íons de lítio de 36 módulos e dois motores. Cada um fica posicionado em um eixo do carro, oferecendo tração integral.

Somados, eles geram 408 cv de potência máxima combinada e 67,7 kgfm de torque. No geral, o motor traseiro é o que oferece mais força para o carro, mas isso pode ser regulado em segundos, caso o motorista pise mais fundo no acelerador.

Como todo elétrico, o peso do conjunto é um prejuízo: só as baterias engordam o veículo em cerca de 700 kg. Por outro lado, o ponto positivo é a entrega de torque imediatamente, assim que o motorista pisa no pedal.

Na prática

Segundo a Audi, isso garante ao SUV uma aceleração a 100 km/h em 5,7 segundos. Já a velocidade máxima é limitada a 200 km/h. Com menos vontade no acelerador, a montadora alemã promete autonomia de até 436 km com apenas uma carga das baterias.

Audi e-tron é lançado no Brasil com equipamentos de ponta e suspensão pneumática
Crédito: Divulgação
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Para contribuir com isso, o Audi e-tron tem sete modos de condução distintos: Comfort, Efficiency, Offroad, Dynamic, Allroad, Individual e Auto. Já o conjunto de suspensão a ar permite alterar a distância em relação ao solo em até 76 milímetros.

Para recuperar autonomia, o modelo pode ser recarregado em uma tomada convencional ou em estações de recarga rápidas - disponíveis em locais públicos ou em concessionárias Audi.

Nesse sistema, as baterias recuperam até 80% da carga em apenas 30 minutos. Nas tomadas, comuns, a empresa não estima o tempo de recarga, porque varia de acordo com a potência elétrica disponível.

SUV elétrico tem porte semelhante ao do Q8, Audi e-tron tem mais de dois metros de largura
Crédito: Divulgação
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Também ajudam a dar um fôlego extra ao SUV o sistema de regeneração de energia das frenagens. Ele pode ser configurado em dois níveis de intensidade por aletas atrás do volante, além de poder ser desativado.

O espaço interno é um ponto positivo deste carro. Com 4,90 metros de comprimento, 2,04 metros de largura, 1,62 metro de altura, o e-tron é apenas 9 cm mais curto e 8 cm mais baixo que o Audi Q8 - que WM1 também já testou.

O elétrico tem 2,92 metros de entre-eixos e porta-malas generoso: 600 litros de capacidade total, segundo a montadora. São apenas 5 litros a menos que o Q8 a combustão. Mas, a capacidade pode ser praticamente triplicada, chegando a 1.725 litros quando os bancos traseiros estão rebatidos.

Tecnologia embarcada

Mas é no nível de tecnologia que a Audi quer diferenciar seu SUV elétrico dos rivais. O e-tron vem com os já conhecidos recursos multimídia dos outros modelos da linha: são três telas na cabine.

Quadro de instrumentos configurável e duas telas centrais evidenciam a conectividade do Audi e-tron
Crédito: Divulgação
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A começar pelo quadro de instrumentos configurável, o Virtual Cockpit. Além de uma central multimídia principal com 10,1"e uma tela auxiliar, posicionada próxima ao câmbio do carro, com 8,6". Por esta última é possível comandar alguns recursos específicos, como o ar-condicionado de quatro zonas e o sistema de GPS.

O grande diferencial fica nos retrovisores, que podem ser substituídos por duas câmeras, uma de cada lado do carro. A imagem capturada por essas câmeras aparece em telas de 7 polegadas posicionadas logo abaixo do vidro do motorista.

Essas telas são sensíveis ao toque, para que o motorista possa ajustar o ângulo de visão, como costuma fazer com os retrovisores tradicionais. A resolução é boa, já que os monitores são feitos com telas OLED de 1.280x800 pixels.

Pacotes

Mas, para ter esse recurso - que não está presente em mais nenhum veículo de produção à venda no Brasil - será preciso desembolsar R$ 13 mil. Este é o valor cobrado pelos retrovisores virtuais, como a Audi batizou estes opcionais.

Câmeras fazem as vezes de retrovisores externos no Audi e-tron. Equipamento é opcional
Crédito: Divulgação
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Além deles, é possível incluir outros itens: faróis matrix (ajustam a intensidade da luz de acordo com a condução e com os carros ao redor), de R$ 13 mil, Audi Side Assist (alerta e esterça o volante quando o carro sai da faixa), de R$ 8 mil, e o Pacote Tecnológico (head-up display, alerta de colisão e assistente de visão noturna), por R$ 26 mil.

Produzido em Bruxelas, na Bélgica, o Audi e-tron será inicialmente vendido no Brasil em apenas 14 concessionárias, que foram preparadas para oferecer carros elétricos. Elas estão localizadas em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Londrina, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Vitória e São Paulo (com 4 lojas).

A garantia de fábrica é de quatro anos para o carro e de oito anos, para as baterias. Quem comprar o SUV elétrico durante a campanha de lançamento também terá quatro anos de manutenção grátis e valorização de R$ 15 mil para a troca do carro atual.

por Guilherme Blanco Muniz

Veja o vídeo com o novo Audi e-tron

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