A nova geração do Chevrolet Tracker está próxima do lançamento. Flagras do SUV compacto pipocam por todos os lados, enquanto o modelo está prometido para ser lançado oficialmente no dia 21 de março. WM1 aproveita e antecipa várias informações sobre o utilitário, que ficará maior, terá novo conjunto mecânico e mais equipamentos.
Uma das maiores críticas à atual geração do SUV é justamente no que diz respeito ao espaço. O desenho afunilado na traseira e a configuração da cabine comprometiam o conforto de quem viaja atrás. O novo Chevrolet Tracker deixa de usar a plataforma do Cobalt e adota a arquitetura GEM, mesma do Onix. De quebra, terá dimensões maiores.
O comprimento passará dos atuais 4,24 metros para próximo dos 4,30 m. Já o entre-eixos deve ganhar uns 5 cm e passar dos 2,55 m para algo em torno de 2,60 m. O desenho do habitáculo também promete mais espaço para pernas e ombros dos cinco ocupantes.
Sim, o novo Chevrolet Tracker virá nas versões iniciais com o mesmo 1.0 turbo do Onix. No hatch e no sedã, são 116 cv a 5.500 rpm e torque de 16,8/16,3 kgf.m a 2.000 rpm. Estas configurações terão opção de câmbio manual ou automático, sempre de seis marchas.
As configurações mais caras usarão o novo 1.2, também turbinado e com até 133 cv de potência. Esta motorização virá sempre com a caixa automática de seis velocidades. O atual 1.4 turbo sai de cena.
A GM deve adotar, com o novo Chevrolet Tracker, a mesma estratégia agressiva que fez com a segunda geração da linha Onix. Por isso, toda a linha do utilitário esportivo sairá da fábrica de São Caetano do Sul (SP) com seis airbags, assistente à partida em rampas, além dos agora obrigatórios controles de estabilidade e tração.
Desde a versão de entrada - que deve se chamar apenas 1.0 Turbo - terá ar, trio, direção elétrica, Isofix, regulagem de altura dos faróis, monitoramento de pressão dos pneus, chave tipo canivete e tomadas USB para o banco traseiro. A central MyLink surgirá a partir da LT, assim como itens como as rodas de liga leve.
A LTZ e as variações da Premier deverão agregar equipamentos conforme o preço aumente. Espere por carregamento de celular por indução, wi-fi a bordo, chave presencial para abertura das portas e partida do motor, LEDs nos faróis, sensores de chuva e luminosidade.
Já itens como estacionamento semi-autônomo, monitoramento de faixa e sensor de ponto cego devem ser restritos à versão topo de linha.
Pelo contrário. O Tracker era importado do México e comercializado em apenas três versões. Agora, o modelo terá mais variantes com preços iniciais estimados entre R$ 75 mil e R$ 80 mil para versão de entrada 1.0 Turbo.
Já a mais cara Premier, conforme adiantamos, custará R$ 113.600. Desta forma, o novo Chevrolet Tracker conseguirá brigar em uma ampla faixa de preços do segmento: desde Ford EcoSport, Renault Duster e os futuros VW Nivus e o SUV do Fiat Argo na base da categoria, até Hyundai Creta, VW T-Cross, Jeep Renegade e Nissan Kicks mais acima.