A trinca de alemães que domina o segmento de sedãs premium ganhou um concorrente de peso, o Volvo S60. O sedã da marca escandinava chega firme para peitar os líderes. Para isso, preços e pacotes de equipamentos atraentes são o chamariz. O objetivo é causar o mesmo impacto que os SUVs da linha XC provocaram e que fazem a Volvo bater recordes no Brasil.
O S60 chegou com atributos. Para ter certeza disso basta ler as primeiras impressões do carro feitas aqui mesmo no WM1. Em um segmento que recuou quase 36% em julho de 2019 quando comparado com o mesmo período de 2018, o S60 pode virar, sim, uma das referências. Até porque o momento é bom para a marca: só no mês passado a Volvo comemorou uma alta de 27,9% nas vendas no Brasil.
O preço do S60 é idêntico ao do recém-lançado e mais moderno da trinca alemã BMW Série 3. Custa entre R$ 195.950 e R$ 269.950. Ao todo, são quatro versões, sendo que três delas já estão disponíveis por aqui (Momentum, Inscription e R-Design). A Polestar, topo de linha, chegará no fim do ano.
Líder desse segmento, o Mercedes-Benz Classe C perdeu quase 50% de vendas em agosto em comparação com o mesmo período de 2018. O modelo custa a partir de R$ 194.900 e, assim como S60, também tem uma versão com sistema híbrido, não tão desenvolvido como o do sueco, mas que proporciona economia de combustível.
O mais discreto do trio é o Audi A4. Com uma reestilização recém apresentada na Europa e que chegará ao Brasil em breve, o sedã é também o mais barato. Os preços partem dos R$ 175.990, mas nem isso tem sido suficiente para impulsionar as vendas do carro. Foram apenas 22 emplacamentos em julho, número menor até do que do A3 Sedan.
Com o segmento cada vez mais encolhido e com a ascensão dos SUVs, é improvável que o S60 revolucione muito o mercado. Contudo, pelo que o sedã da Volvo apresentou nas primeiras impressões, é bom os alemães se cuidarem. Tem gente nova no páreo.