Muita gente ainda não sabe, mas as motos modelo naked recebem esse nome porque a palavra "naked" significa "nu" em inglês. E o que uma coisa tem a ver com outra? É que essas motos são nuas, mesmo: não têm carenagens ou qualquer acabamento que esconda suas partes íntimas - leia-se motores, radiadores e demais componentes que estiverem presentes.
Leves, ágeis e bonitas, as naked são as preferidas de muitos brasileiros, que dispensam "roupas" complementares e gostam de exibir os detalhes de suas máquinas. Então listamos aqui cinco modelos de baixa a média cilindrada, e suas principais características, para te ajudar a definir aquela que mais seduz seu coração. Confira logo abaixo:
A mais barata das naked de nossa lista é um modelo consagrado. A Honda CB Twister teve uma primeira encarnação entre 2001 a 2009. Aí foi substituída pela CB 300R. Mas voltou em 2016 para substituir sua substituta.
Extremamente confiável, tem motor monocilíndrico flex refrigerado a ar com 249 cm³, até 22,6 cv de potência e 2,2 kgf.m de torque, câmbio de seis marchas e ciclística invejável. Um ótimo começo.
Um degrau acima do modelo da Honda, é mais sofisticada e completa. Tem quitutes como shift-light e um lindo painel digital, e seu design modernoso e com aspecto robótico é tão polêmico quanto instigante.
O motor é bicilíndrico de 321 cm³ com refrigeração líquida, divertidos 42 cv de potência e eficientes 3 kgf.m de torque. Para causar inveja nos amigos.
Com o pedigree da marca alemã, a G 310 R exibe um visual harmonioso e relativamente discreto. Mas esse design já mudou lá fora e deve sofrer alterações aqui ainda este ano - a moto ficou mais bonita e agressiva.
O desempenho é dócil e bastante satisfatório, embora sua mecânica seja relativamente simples: motor monocilíndrico refrigerado a ar com 313 cm³, 34 cv de potência e 2,9 kgf.m de torque. Mas estão lá características bacanas como suspensões dianteiras invertidas e painel digital. É desfile certo.
É a moto mais radical dessa lista. A KTM 390 Duke une design agressivo e exótico, refinamento mecânico, suspensões rígidas para permitir uma tocada mais nervosa e uma personalidade única, que dá ao piloto aquela sensação de estar em um modelo muito exclusivo - que ela é, mesmo.
Tem suspensões dianteiras invertidas, manetes de freio com ângulo de abertura regulável e painel de TFT, entre outros baratos. O motor é monocilíndrico e refrigerado a ar, mas rende surpreendentes 44 cv e 3,7 kgf.m. Para quem dá mais valor ao desempenho do que ao conforto.
Lembra da cobiçada Kawasaki Ninja 400? Pois a Z 400 é praticamente uma Ninja 400 sem carenagem. Isso quer dizer que exibe o mesmo desempenho divertido daquela, porém com um design próprio, de muito bom gosto - embora nem tão radical. A mecânica é acima de qualquer suspeita: motor bicilíndrico de 399 cm³ refrigerado a água, com 48 cv de potência e 3,9 kgf.m de toque.
Tem embreagem assistida e deslizante, indicador de condução econômica e ajustes no guidão, pedais e banco, para permitir que diferentes pilotos encontrem a posição adequada. Para quem gosta de acelerar, mas não dispensa o conforto.