Kawasaki apresenta Ninja 650 e Z650 2021

Modelos ganharam alterações visuais relevantes e mais recursos a bordo. Mas a mecânica, ainda bem atual, não mudou

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Roberto Dutra
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Dois cobiçados modelos Kawasaki estão de cara nova: a marca apresentou, nesta quarta-feira (14), a esportiva Ninja 650 e a naked Z650 2021. Ambas surgem com mudanças significativas no visual e alguns novos recursos a bordo.

A Ninja 650

Na esportiva, temos novos pneus Dunlop Sportmax Roadsport 2, bolha mais baixa e mais inclinada, uma nova carenagem com entrada de ar acima dos faróis e fixação por presilhas, e não por parafusos (o que dá à moto um visual mais limpo).

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A iluminação passa a ser full-LED, inclusive os piscas embutidos na carenagem, e os bancos do piloto e do garupa foram aprimorados: um ganhou mais área e o outro, mais espuma.

Mas o grande destaque, mesmo, é o novo painel de TFT com tela de 4,3" (uns 10 cm de largura). Parecido com um pequeno tablet, tem conexão Bluetooth e é configurável - pode-se escolher entre duas cores de fundo, preta ou branca, e quatro níveis de intensidade da luz. Se pareado com o smartphone, mostra até notificações de e-mail e de chamadas.

O painel da Ninja 650 passa a ser uma tela de TFT de 4,3" cheia de funções e conectividades
Crédito: divulgação
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E ainda "conversa" com um aplicativo chamado Rideology, que mostra o histórico da moto e dados de pilotagem similares a uma telemetria - coisa boa para quem participa de track days. Estão lá as condições de velocidade, rpms e as marchas usadas de acordo com os pontos do percurso, em um gráfico de fácil leitura, além de dados de aceleração, de frenagem e até mesmo de força "G".

Além disso, claro, o dispositivo tem as funções habituais de um painel de moto (e até mais um pouco): velocímetro e conta-giros digitais, indicador de marcha, shift-light, nível de combustível, hodômetros total e dois parciais, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média, relógio, temperatura do líquido de arrefecimento, voltímetro e lembretes da agenda de manutenção e da troca de óleo. Bem completo!

O motor, porém, é o mesmo de antes: o bicilíndrico de 650 cm³, que rende 68 cv de potência máxima a 8.000 rpm e torque de 6,7 kgf.m a 6.500 rpm. De resto, a moto é aquilo que já conhecíamos: freios com disco duplo na frente e simples atrás assistidos por ABS, câmbio de seis marchas e pneus 120/70 R17 na frente e 160/60 R17 atrás.

A Ninja 650 2021 recebeu mudanças na carenagem: peça agora está mais limpa e aerodinâmica
Crédito: divulgação
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A moto tem, ainda, suspensão dianteira convencional e sem ajustes da Kayaba e suspensão traseira monochoque com ajuste de pré-carga, manetes de freio e embreagem ajustáveis em cinco níveis e embreagem deslizante e assistida, que exige pouca força no acionamento e evita travamento da roda traseira e oferece mais suavidade nas trocas de marcha.

A naked Z650

Já a Z650 exibe novo farol -que ocupa uma área maior da dianteira e lhe confere um design mais agressivo -, tanque de combustível redesenhado - ficou mais estreito e melhorou o encaixe das pernas do piloto - e bancos com as mesmas melhorias aplicadas na Ninja 650.

O redesenho no tanque da Z650 melhorou o encaixe para os joelhos do piloto
Crédito: divulgação
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A naked também passa a ter o mesmo painel cheio de funções da esportiva. E com ela compartilha muitos outros componentes, tais como motor, suspensões, freios e recursos a bordo.

As vendas das duas começam em meados de novembro. A Ninja 650 chega apenas na cor preta metálica, com preço de R$ 39.990. Já a Z650 será vendida nas cores preta metálica e preta metálica com verde, com preços de R$ 37.490 e R$ 37.990, respectivamente.

Detalhe do novo farol da Z650 2021, que dá à moto um visual mais agressivo
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