A Haojue retoma o caminho do crescimento
Marca subiu da oitava para a quinta do país em vendas, e grupo controlador quer produzir 20 mil motos por ano
A Haojue já teve altos e baixos no mercado brasileiro e, ao que parece, agora atravessa um ótimo momento. A marca já foi a oitava em vendas no país, mas no acumulado deste ano, até outubro, chegou à quinta posição - no mês passado foi a quarta.
Desta forma, a Haoue foi a única do país a registrar, na conta dos 10 primeiros meses do ano, crescimento consecutivo nos três índices indicadores de desempenho (KPIs): volume, participação de mercado (share) e ranking de vendas.
Os dados são da Federal Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), e consolidados pelo analista do mercado automotivo Arthur Carneiro Neto.
De janeiro a outubro deste ano, a Haojue teve o maior crescimento do setor em volume comercializado, no período em comparação ao mesmo período de 2022. Foram emplacadas mais de 13 mil unidades, contra 6.900 no mesmo período do ano passado.
Foi um crescimento de quase 100%, enquanto o mercado, de maneira geral, aumentou 19% neste ano, com pouco mais de 1,3 milhão de motos comercializadas até outubro - fonte Fenabrave.
Assim, a participação da Haojue no mercado subiu de 0,62% em 2022 para 0,99% este ano. E a marca saltou de oitavo lugar, no ano passado, para quinto no ranking das marcas brasileiras atualmente.
Os modelos mais vendidos da Haojue são as street DR 160 e DK 150, que juntas responderam por quase 40% do total da marca no período. A DK 150 tem preço bastante acessível, R$ 13.936, enquanto a DR 160 - que é mais sofisticada - é mais cara, mas ainda assim competitiva: custa R$ 19.246. A marca ainda tem em suas fileiras outros modelos interessantes, como a trail NK 150, de R$ 17.847, e as custom Chopper Road 150 e Master Ride 150, de R$ 13.936 e R$ 16.405, respectivamente.
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Objetivo: 20 mil motos por ano
Os grupos J.Toledo e JTZ Motors, representantes no Brasil das marcas Suzuki, Haojue, Zontes, Kymco e Hisun, aumentaram progressivamente a produção em Manaus. O ambicioso objetivo é chegar à produção de a 20 mil unidades por mês nos próximos cinco anos - somando modelos das cinco marcas. Para referência, é pouco menos que o volume produzido atualmente pela Yamaha, segunda marca do país.