Mas agora há mais novidades: a marca já inaugurou sua primeira concessionária no país - em Santo André (SP) - e mais dois modelos já foram "selecionados" para compor a linha Bajaj no Brasil nesta primeira fase do retorno da marca ao país: as pequenas Pulsar NS 160 e NS 200 - a informação foi apurada pelo site www.motoo.com.br.
As duas, inclusive, já estão em pré-venda na loja recém-inaugurada - mas os preços não foram revelados e as entregas só deverão começar mesmo entre setembro e outubro, o que também já havíamos antecipado. Os interessados devem fazer um cadastro e aguardar contato da loja.
A Pulsar NS 160 vai jogar no mesmo meio de campo das best-sellers Honda CG 160 e Yamaha Factor 150, entre outras. O motor de 160 cm³ rende potência de 17,2 cv a 9.000 rpm e torque de 1,4 kgf.m a 7.250 rpm.
Já a Pulsar NS 200, que tem visual mais esportivo, será posicionada um degrau acima, e vai enfrentar modelos como a recém-lançada Yamaha FZ15 e Haojue DR 160 FI, ambas com apelo estético similar.
Na Índia, ambas têm freios a disco nas duas rodas com ABS na dianteira, e suspensão traseira monochoque. Aqui no Brasil as especificações devem ser similares.
Além destas quatro, outros dois modelos seguem no radar para o mercado brasileiro, mas ainda sem confirmação oficial - a pequena custom Avenger e o scooter elétrico Cheetak.
A Avenger existe em versões com 160 cm³ e 220 cm³, mas a favorita é a primeira - como tem o mesmo motor da Pulsar NS 160 (mas com 15 cv de potência a 8.500 rpm e 1,3 kgfm de torque a 7.000 rpm), isso facilitaria logísticas de pós-venda e peças de reposição. Nesse caso, brigaria com as Haojue Master Ride 150 e Chopper Road 150.
Todas as motos vendidas no Brasil serão montadas em Manaus, dentro das instalações da Dafra - algo que várias marcas, como BMW e KTM, já fizeram. Mas a Bajaj pretende ter sua própria linha de montagem mais adiante.
Vale destacar que as operações da Bajaj no mercado brasileiro serão através de uma subsidiária da matriz, como é o caso da conterrânea Royal Enfield, e não via importador ou representante local, como é o caso de Suzuki e Haojue. Isso dá mais segurança aos futuros compradores das motos da marca e é sinal de que a Bajaj tem, realmente, intenção de se estabelecer no país com atividades de longo prazo.
Pouca gente se lembra, mas a Bajaj já esteve no Brasil. Foi lá em meados dos anos 90, quando alguns lotes da motoneta Classic, uma réplica da Vespa italiana, foi vendida aqui por um importador - o Grupo Ava, que na época também representava a Kawasaki e também trouxe alguns modelos da taiwanesa Kymco.
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