BMW apresenta a furiosa roadster M 1000 R

Versão hyper naked - ou seja, sem carenagem - da superbike M 1000 RR exibe asinhas aerodinâmicas e 210 cv de potência

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Roberto Dutra
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A BMW está à toda este ano. A marca acaba de apresentar, na Alemanha, a M 1000 R, como antecipamos aqui no WM1, uma hyper naked derivada tanto da naked mais mansa S 1000 R quanto da superesportiva S 1000 RR - mas que, devido à sigla "M", pertence mesmo à família da superbike M 1000 RR - modelo usado no campeonato mundial de superbikes WorldSBK.

Bmw M 1000 R 4
Diversão para quem é bom de braço: a M 1000 R tem muitas assistências eletrônicas, mas é preciso saber domar a fera
Crédito: Divulgação
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Assim como sua irmã esportiva, essa roadster também ganhou asas aerodinâmicas na dianteira para ter mais downforce e menor tendência a empinadas. Este recurso, que imprime força aerodinâmica de cima para baixo na moto, geralmente é usado em modelos esportivos - como na rival Ducati Streetfighter V4 S, por exemplo - outra naked de altíssimo desempenho.

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Bruta, a BMW M 1000 R é uma versão sem carenagens da superbike M 1000 RR, que por sua vez é usada em competições
Crédito: Divulgação
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As asinhas foram aplicadas nos painéis laterais dianteiros. Outro apêndice aerodinâmico aplicado na moto foi um defletor de vento na frente do painel de instrumentos. O design geral da moto ficou, ao mesmo tempo, esportivo e um tanto exótico.

Desempenho da BMW M 1000 R

O motor da M 1000 R é baseado no da S 1000 RR, mas tem alterações para entregar mais força. quatro cilindros em linha de 999 cm³ tem comando de válvulas variável e rende até 210 cv de potência a 13.750 rpm com 11,5 kgfm de torque a 11.000 rpm.

A moto exibe visual musculoso na frente e esguio atrás. A potência chega a 210 cv
Crédito: Divulgação
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A M 1000 R tem o kit de freios "M brake", com pinças pintadas na cor azul anodizada, avantajados discos de freio com 320 mm de diâmetro, burrinho de freio redimensionado e rodas leves de alumínio. Opcionalmente, no pacote "M Competition", o comprador pode levar as rodas M Carbon, feitas de fibra de carbono - que são mais leves que as de liga leve.

Recurso notrmalmente aplicado em superbikes carenadas, as asinhas laterais também foram aplicadas na hyper naked
Crédito: Divulgação
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Atributos da M 1000 R

Suspensão dianteira com garfos invertidos, amortecedor de direção e monochoque traseiro - todos com múltiplos ajustes, bateria leve "M", tomada de carregamento USB e iluminação full-LED são alguns dos outros quitutes do modelo alemão.

O painel da M 1000 R é pura diversão: na tela de TFT de 6,5 polegadas o piloto faz os setups e até lê telemetria
Crédito: Divulgação
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Na parte eletrônica a M 1000 R tem praticamente tudo o que é possível atualmente. Estão lá quatro modos de pilotagem tradicionais (rain, road, dynamic e race) e mais três customizáveis (race pro 1 a 3), controles de tração, estabilidade, antiempinamento e partidas em rampas, ajuste de interferência do freio-motor, quickshifter bidirecional e assistente para derrapagens em nas frenagens.

As suspensões da moto dianteiras e traseira são totalmente ajustáveis, assim como o amoretcedor de direção
Crédito: Divulgação
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O painel de instrumentos da BMW M 1000 R é uma tela retangular de TFT colorida e customizável, com 6,5 polegadas. É uma verdadeira "tela de diversão", na qual se faz todos os setups e ainda se programa o controle de largada e a telemetria para controle de tempo de volta, entre outras funções.

Lá na Europa a moto chega com preços que começam em R$ 116 mil. Não há previsão de venda da moto no Brasil - pelo menos por enquanto.

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