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Nas imagens, os cabeçotes do motor (e parte do propulsor) boxer estão cobertos por proteções para disfarçar. Justamente por isso é fácil supor que a refrigeração - por enquanto apenas parcialmente líquida - mudou. Além disso, se não houvesse mudanças provavelmente essas partes não estariam cobertas.
O motor certamente manterá a configuração boxer, com dois cilindros contrapostos, e deverá ter sua capacidade cúbica aumentada para 1.300 cm³. Mas os ganhos de potência e torque não deverão ser expressivos, para que atenda à legislação de emissões Euro 5. Nas imagens, a moto parece ter ganhado um radiador bem maior que o atual.
Além disso, há outras alterações. A frente deve mudar, e perder a combinação de farol assimétrico em cima e para-lama embaixo. Aparentemente, o novo farol virá em posição mais baixa, dentro do "bico". Tanque e carenagens laterais também exibem formas diferentes das atuais, e a ponteira de escape é nitidamente mais curta.
Como será uma nova geração, o nome "M 1.300 GS" não deverá ser mantido já que a linha BMW com motor boxer sempre tem a letra R no início da nomenclatura. Mas não podemos descartar uma versão "M" mais braba.
A atual BMW R 1.250 GS é sucesso no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Aqui, lidera o segmento das big trails: já vendeu neste ano, até maio, 1.666 unidades no Brasil. Deixa para trás as Triumph Tiger 900 e 1.200, e também a irmã menor BMW F 850 GS, a Kawasaki Versys, a Suzuki V-Strom 1.000 e a Honda CRF 1.000 Africa Twin.
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