Comparativo: Honda Elite 125 x Yamaha Neo 125

Qual dos dois scooters rivais de entrada é a melhor compra? Veja aqui as vantagens e desvantagens de cada um deles

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Roberto Dutra
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Com o lançamento do Fluo 125 ABS nesta segunda-feira (14/3), a Yamaha reforçou suas fileiras no segmento dos scooters. Mas o novo modelo está um degrau acima do conhecido Neo 125, que por sua vez briga diretamente com o Honda Elite 125 na entrada desse nicho.

Com preços e especificações bem parecidos, à primeira vista pode parecer que a melhor forma de escolher um deles é no palitinho. Mas basta analisar detidamente para ver em que aspectos cada um deles se sai melhor - e aí, sim, escolher aquele que atenderá melhor às suas necessidades. Confira logo abaixo o nosso comparativo:

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Honda Elite 125 x Yamaha Neo 125

Fichas técnicas

Honda Elite 125 - R$ 10.850

Honda Elite 125 tem design invocado, mas não chega a ser uma beldade. Jeitão asiático está presente
Crédito: Divulgação
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Cores: vermelha, cinza ou branca

Motor: monocilíndrico, injetado e refrigerado a ar, com 124,9 cm³, potência de 9,3 cv a 7.500 rpm e torque de 1 kgf.m a 6.000 rpm. Partida elétrica

Transmissão: automática do tipo CVT

Tanque de combustível: 6,4 litros

Dimensões e peso: 1,73 m de comprimento, 68,9 cm de largura, 1,11 m de altura, 1,22 m de entre-eixos, 13,3 cm de vão livre, banco a 77,2 cm do solo e 104 quilos a seco

Espaço sob o banco: 20 litros

Suspensões: dianteira com garfos telescópicos e 9 cm de curso e traseira monochoque com 7 cm de curso

Freios: disco dianteiro e tambor traseiro, com CBS

Pneus: 90/90 R12 na frente e 100/90 R10 atrás

Garantia: três anos sem limite de quilometragem e óleo grátis em 7 revisões, a partir da 3ª revisão.

Yamaha Neo 125 - R$ 11.090

Design do Neo 125 também é agressivo, mas é mais imponente e os grafismos dão um toque especial
Crédito: Divulgação
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Cores: azul, prata e preta

Motor: monocilíndrico, injetado e refrigerado ar , com 125 cm³, potência de 9,8 cv a 8.000 rpm e torque de 1 kgf.m a 5.500 rpm. Partida elétrica

Transmissão: automática do tipo CVT

Tanque de combustível: 4,2 litros

Dimensões e peso: 1,87 m de comprimento, 68,5 cm de largura, 1,07 m de altura, entre-eixos de 1,26 m, banco a 77,5 cm do solo, vão livre de 13,5 cm e 92 quilos a seco.

Espaço sob o banco: 14 litros

Suspensões: dianteira com garfos telescópicos e 9 cm de curso e traseira monochoque com 8 cm de curso

Freios: disco dianteiro e tambor raseiro, com CBS (UBS)

Pneus: 80/80 R14 e 90/80 R14

Garantia: quatro anos com programa de revisões a peço fixo

Hora do duelo: Honda Elite 125 x Yamaha Neo 125

Logo de cara vemos que o Honda Elite é um pouco mais barato. É uma diferença pequena, mas significativa para quem compra um scooter de entrada. Nesse aspecto, vitória do Elite - reforçada pelo número de concessionários da Honda no país, bem maior que o da Yamaha. Ambos têm três opções de cores, que inclusive são bem diferentes. Ponto para os dois, com empate técnico.

Um pouco mais potente e de menor peso, o Yamaha Neo 125 tem desempenho mais bem-disposto
Crédito: Divulgação
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O Neo é discretamente mais potente. É uma diferença quase desprezível, e como o torque é o mesmo do rival, só que com chegada mais tardia, poderia perder a vantagem. Mas o modelo da Yamaha é quase 10 quilos mais leve, o que gera uma relação peso/potência melhor e mais facilidade nas manobras. Então, em desempenho, vitória apertada do Neo. Nesse quesito ainda entram na conta as rodas com aros de 14 polegadas do Neo, menos vulneráveis a buracos, valetas e afins que as rodinhas com aros 12 e 10 do Elite.

Tudo bem que os pneus do modelo da Honda são um pouco mais largos, mas é uma diferença tão pequena que não chega a virar o jogo. Por outro lado, o tanque do Elite leva 2,2 litros a mais. Isso é uma vantagem tremenda nesse segmento - pode significar 100 quilômetros a mais de autonomia. Vitória larga do Honda.

Para quem vai pilotar, ambos têm banco a pouco mais de 77 cm do solo, enquanto a largura máxima varia em apenas meio centímetro. Mais um empate, resultado que também acontece na comparação das suspensões - as dianteiras têm os mesmos cursos e nas traseiras o Neo tem 1 cm a mais. A rivalidade é tanta que até mesmo os freios são iguais: discos na frente e tambores atrás, com assistência de sistema combinado (CBS) nos dois modelos - que na Yamaha se chama UBS.

O painel de instrumentos do Honda Elite 125 é muito mais interessante que o do rival
Crédito: Divulgação
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Outras coisas em comum são o design agressivo e atraente e o farol dianteiro com LEDs em ambos. Eita, parece até que combinaram! Mas o Yamaha Neo faltou ao encontro seguinte e falhou no painel de instrumentos, que é analógico e pobrinho de informações, enquanto o do Honda Elite é todo digital e rico em informações.

O modelo da Yamaha também perde no espaço sob o banco, onde leva seis litros a menos e só comporta um capacete do tipo aberto. Mas, para compensar, o modelo da Yamaha leva vantagem no tempo de garantia, com um ano a mais - quatro contra três.

Conclusão

O Honda Elite 125 é mais indicado para quem quer pagar menos e ter um scooter com tanque maior, painel de instrumentos mais bacana e mais espaço sob o banco. Já o Yamaha Neo 125 é uma opção melhor para quem prioriza desempenho e a segurança proporcionada por rodas um pouco maiores, e não liga para o painel que só tem velocímetro, hodômetro e marcador de combustível.

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