Os longos congestionamentos, populares antes da quarentena, voltarão com tudo quando a pandemia de Covid-19 passar. E uma das possibilidades mais utilizadas para quem busca fugir dos engarrafamentos são os scooters. Você sabe quais são as suas características?
Muita gente pensa que scooters são motos. É verdade que ambas têm duas rodas e conseguem transitar entre os carros, mas cada uma tem suas peculiaridades. Mas o que é scooter, afinal?
A diferença principal entre ambos os modelos é a posição de condução. No scooter, o condutor vai sentado, enquanto na moto a posição é montada.
Outra grande diferença é o modo de condução. Controlado apenas pelas mãos, o scooter tende a ser mais cômodo, já que em sua grande maioria o câmbio é automático do tipo CVT e não exige trocas manuais.
Os freios funcionam da mesma forma que nas bicicletas e são acionados nos manetes. E é justamente essa praticidade que faz tanto sucesso. Tudo fica, literalmente, ao controle das mãos, já que o acelerador é em comum com as motos: no punho direito.
Os scooters também têm uma grande diferença na dinâmica. As rodas são consideravelmente menores que nas motocicletas. Com isso, a dinâmica precisa ser mais atenta, já que o tamanho diminuto das rodas é mais arriscado nos grandes buracos no asfalto.
Além disso, a posição sentada não permite uma condução muito esportiva. E pede por movimentos mais suaves e contínuos.
Se a praticidade é uma vantagem, o preço é a desvantagem. Os scooters costumam custar mais caro do que motos com a mesma cilindrada. Isso, sem dúvida, deve ser levado em consideração na hora da compra. Por outro lado, os modelos são menos visados para roubo, o que pode compensar no valor do seguro.
A compra de um scooter exige uma série de passos. O primeiro, claro, é ter a habilitação de categoria A. Depois disso, vale colocar na balança qual modelo compensa mais. E não se esqueça de fazer um teste-drive para escolher um que se adapte exatamente ao seu estilo.