Conheça melhor os tipos de motos existentes

Saiba o que enquadra uma motocicleta nas categorias street, naked, esportiva, custom, trail e afins

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Roberto Dutra
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Com tantos modelos de motocicletas ao alcance das mãos, e às vezes do bolso, muita gente pode se complicar na hora de entender os tipos de motos que existem e quais são os respectivos segmentos.

Então, elaboramos aqui uma listinha com explicações simples e exemplos tradicionais para que o caro leitor conheça melhor nomes como street, naked, touring, custom e trail, entre outros. Boa diversão!

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Street

Sem carenagens e com cilindrada ainda baixa, a Yamaha Fazer 250 é uma típica moto street
Crédito: Divulgação
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São as motos naked de baixa cilindrada, voltadas fundamentalmente para o uso em ambiente urbano. São compactas, têm motores normalmente monocilíndricos com no máximo 250cm³ (acima disso já consideramos naked), preços acessíveis e, não por acaso, são as motos mais vendidas do Brasil. Podem ter carenagem para ganhar aspecto esportivo, mas continuam sendo street.

Exemplos: Honda CG 160 e Yamaha Fazer 250.

Naked

A CB 650R é uma moto de média cilindrada. Como o motor fica inteiramente à mostra, é uma naked
Crédito: Divulgação
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Repetem as características mencionadas acima, mas são motos com motores maiores. Para ser uma naked autêntica, a moto não pode ter nenhuma carenagem que esconda o motor ou outras partes íntimas. Neste caso temos modelos com motores que vão dos 300cm³ a acima dos 1.000cm³.

Exemplos: Yamaha MT-03, Honda CB 650R e Kawasaki Z900.

Esportiva

As esportivas, como a Kawasaki Ninja 400, têm carenagens e bolha frontal
Crédito: Divulgação
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Poderíamos afirmar que são fundamentalmente as motos com alto desempenho, mas como algumas naked se igualam às esportivas nesse aspecto, o critério básico passa a ser a roupagem - carenagens frontal e lateral, bolha (para-brisa) para proteção aerodinâmica e posição de pilotagem com corpo avançado e pernas recuadas.

Exemplos: Yamaha R3, Kawasaki Ninja 400 e Suzuki GSX-R 1.000A/R

Custom

As custom são as estradeiras, seja pelo desempenhou ou pelo visual, como a Harley-Davidson Heritage Classic
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São aquelas autênticas (ou não) estradeiras, seja pelo desempenho ou simplesmente pelo visual. Costumam ter pedaleiras avançadas e guidom recuado, assim, proporcionam uma posição de pilotagem com o corpo reto ou quase inclinado para trás. Ao contrário do que muitos pensam, a configuração do motor (em linha ou em V) não é critério para definir uma custom.

Exemplos: Haojue Chopper Road 150, Kawasaki Vulcan 650 S e Harley-Davidson Heritage Classic.

Trail

A Triumph Tiger 900 é um exemplo de moto trail
Crédito: Divulgação
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Esta é uma categoria bem ampla, que pega modelos de todos os tamanhos. O que interessa aqui é a junção de pedaleiras bem centralizadas e guidom que permitam uma condução com o corpo bem reto - e eventualmente também em pé na moto -, suspensões de longo curso, para-lamas altos e pneus de uso misto.

Exemplos: Honda NXR 160 Bros, Yamaha XTZ 150 Crosser, Triumph Tiger 900 e BMW F 800GS.

Maxitrail/Big Trail

Essa categoria engloba as trail de alta cilindrada, como a Ducati Multistrada 1.260 S
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Como os próprios nomes sugerem, são as trail de alta cilindrada. Mas aqui vale uma ressalva: com o tempo, estas motos deixaram de ser autênticas topa-tudo e viraram modelos com características mistas: têm aspectos de trail e até encaram algumas pedreiras, mas se saem melhor no asfalto, onde exibem desempenho vigoroso e muito conforto.

Exemplos: BMW R 1.250 GS, Triumph Tiger 1.200, Honda CRF 1.000L Africa Twin, Yamaha XT 1.200 Super Ténéré e Ducati Multistrada 1.260 S.

Touring

A BMW R 1.250 RT tem o conforto e a tecnologia habituais das touring de luxo
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São motos que oferecem alto nível de conforto e muitos recursos a bordo. São feitas fundamentalmente para rodar por longas distâncias. Existe a variante super-touring, composta pelas touring equipadas com motores de elevadíssima potência, normalmente herdados de alguma esportiva.

Exemplos: BMW R 1.250 RT, Honda GL 1.800 Gold Wing e Harley-Davidson Ultra Limited

Motard

A finada Yamaha XTZ 125 X: um raro caso de motard de fábrica
Crédito: Divulgação
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Um dia pegaram uma moto trail e trocaram a roda dianteira de aro 19 ou 21 por outra, com aro 16 ou 17 - às vezes de liga no lugar da anterior, raiada. Aí rebaixaram o para-lama dianteiro para ficar rente a essa nova roda, mudaram o guidom e mais alguns detalhes estéticos e nasceram as motards, que no fim das contas são ex-trail agora adequadas a rodar forte no asfalto.

Exemplo: a finada Yamaha XTZ 125 X (fora de linha)

Scooter

O scooter Dafra Citycom 300 é um veterano, mas continua vivo no mercado brasileiro
Crédito: Divulgação
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Para ser um scooter, a exigência básica, em teoria, é que o modelo tenha transmissão continuamente variável CVT. Além disso, nos scooters o piloto vai sentado, e não "montado" sobre alguma parte central do veículo. O tamanho do motor não é critério para definir um scooter.

Exemplos: Honda PCX 150, Yamaha NMax 160 e Dafra Citycom HD 300.

Motonetas

Com embreagem automática e câmbio de quatro marchas, a Haojue Nex 110 é uma motoneta
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Parecem scooters, mas não são. Nestes modelos, o piloto vai montado, quase como em uma motocicleta tradicional, mas tem que trocar marchas - mesmo quando a embreagem é automática ou semi-automática, como é bastante frequente. Algumas também são chamadas de "underbone", devido às dimensões particularmente compactas.

Exemplo: Honda Biz 110 e 125, e Haojue Nex 110.

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