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Os números não mentem: em 2010, os scooters respondiam por 19,1% do mercado brasileiro de duas rodas. Essa participação cresceu progressivamente até "explodir" em 2016, quando chegaram a 34,6%. De lá para cá, estabilizaram na faixa dos 33% - e só ficam atrás das motos urbanas, também chamadas de "street".
Essa história demorou para acontecer. Até o início dos anos 2000, os scooters eram vistos como pequenos, frágeis e pouco confiáveis - e, de certa forma, desprezados - no país. As primeiras experiências realmente práticas surgiram com modelos como o pequenino Yamaha BWs 50, vendido no país entre 1995 e 2000, Jog 50, de 1993 a 1999, e o irmão maior Axis 90, de 1994 a 1998; os Suzuki Address 50, de 1994 a 2002, e Address 100; de 1994 a 2003; e o exótico Honda Spacy 125, de 1994 a 1996. Mas as vendas foram discretas e logo saíram do radar.
O segmento ganhou força, mesmo, com o Suzuki Burgman AN 125, lançado em 2006 ainda com motor carburado (teve uma segunda encarnação, injetada, entre 2012 e 2019) e com o surgimento da Dafra Motos, que apostou forte no Laser 150, em 2008, no Smart 125, em 2010, e no Zig 100, também em 2010. Quando viram esse movimento (re)começar com força, Honda e Yamaha voltaram a investir. Enquanto isso, Dafra e Suzuki também reforçavam suas fileiras.
De lá para cá, demos as boas-vindas (e, em alguns casos, também adeus...) a muitos modelos: os Dafra Cityclass 200i, Citycom 300i, Maxsym 400i, Fiddle 125 e Zig 50; os Honda Lead 125, SH 150, SH 300, PCX 150, ADV 150 e X-ADV 750; os Yamaha Majesty 250, T-Max 530, NMax 160 e XMax 250; e os Suzuki Burgman 400 e Burgman 650i - entre outros, sem contar modelos de marcas que duraram pouco, como Sundown e Traxx.
Hoje os scooters são tão donos das ruas quanto as motos "street", e se diferenciam mais pelo tipo de uso. Enquanto essas motos são predominantemente usadas a trabalho, por entregadores de todos os tipos - documentos, encomendas, lanches etc -, os scooters são mais usados para o deslocamento diário do proprietário rumo ao trabalho e vice-versa. E, eventualmente, nos mesmos trabalhos das motos "street".
Essa conquista se deu pela irrefutável combinação de bons argumentos: são veículos baratos de comprar e de manter, práticos pelo tamanho compacto e pelo espaço sob o banco para guardar objetos (que existe em quase todos os modelos) e pelo baixo consumo, que na maioria das vezes supera os 50km/l. Não é por acaso que, nos últimos anos, nas vezes em que o mercado geral de veículos e duas rodas sofreu queda, as vendas de scooters continuaram a crescer. E quando o mercado cresceu, as vendas de scooters subiram mais ainda.
Hoje os scooters são uma realidade e a tendência é que esse cenário se consolide ainda mais, com vendas crescentes em quaisquer circunstâncias. Por isso, também podemos esperar pelo lançamento de novos modelos para 2022, como o já anunciado Honda Forza 350. Enquanto isso, confira abaixo os scooters mais vendidos no Brasil este ano, segundo o ranking de emplacamentos da Fenabrave. Ao lado, botamos os preços iniciais atuais de cada um para ajudar o caro leitor a escolher o seu (sem frete e seguro).
Ranking de venda de scooters no Brasil
Abaixo os scooter mais vendidos no Brasil, com o número de unidades comercializadas entre janeiro e novembro deste ano e o preço do modelo zero-quiômetro.1. Honda PCX 150 - 25.875 - R$ 13.510 2. Honda Elite 125 - 19.526 - R$ 10.120 3. Yamaha NMax 160 - 18.354 - R$ 15.890 4. Yamaha Neo 125 - 12.046 - R$ 10.690 5. Honda ADV 150 - 10.025 - R$ 18.500 6. Yamaha XMax 250 - 4.779 - R$ 27.290 7. Honda SH 150 - 2.145 - R$ 13.340
Outras opções zero-quilômetro:
Dafra Citycom 300i - R$ 23.690 Dafra Citycom HD 300 - R$ 24.990 Dafra Cruiysm 150 - R$ 15.490 Dafra Maxsym 400i - R$ 34.490 Haojue Lindy 125 - R$ 12.697 Haojue VR 150 - R$ 16.287 Kymco Agility 16+ 200i - R$ 15.250 Kymco People GTI 300 - R$ 23.950 Kymco Donwtown 300i - R$ 32.400 Kymco AK 550i - R$ 61.900Por fim, confira abaixo a participação histórica dos scooters no mercado brasileiro de veículos de duas rodas:
2010 - 19,1% 2011 - 21,3% 2012 - 24,7% 2013 - 27,4% 2014 - 28,2% 2015 - 30,5% 2016 - 34,6% 2017 - 31,8% 2018 - 32,2% 2019 - 33,9% 2020 - 33,7% 2021 - 33,1%
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