A Ducati será a fornecedora exclusiva da categoria a partir da temporada de 2023. A moto tem sido desenvolvida em conjunto pela equipe Ducati Corse (a divisão da marca para competições) e pelos engenheiros de Borgo Panigale - e Pirro é piloto de testes oficial da fabricante desde 2013.
A Ducati está empenhada em desenvolver a moto elétrica não só por ter fechado o fornecimento para a categoria, mas também porque acredita que o know-how obtido nas pistas poderá permitir a criação de modelos elétricos para produção em série e venda ao público. Como se sabe, muitas marcas em todo o mundo estão investindo na eletrificação das motocicletas.
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Segundo a Ducati, os maiores desafios no desenvolvimento de uma moto de corrida com motorização elétrica são relacionadas a tamanho, peso e autonomia proporcionada pela bateria. O objetivo da marca é fazer motos com alta performance e reduzido peso para todos os participantes da MotoE, e também conseguir uma entrega de força que seja consistente durante toda a prova - motos elétricas tendem a perder desempenho à medida em que a carga da bateria desce. A fabricante diz que aposta em um sistema especial de refrigeração para atingir esse equilíbrio.
Michelle Pirro disse, após os primeiros testes, que pilotar a moto foi uma experiência emocionante por se tratar do início de uma nova era para a marca italiana. Segundo ele, a V21L é leve e equilibrada, e a ergonomia é muito parecida com a da moto usada na categoria MotoGP. Pirro ainda destacou que, fora o "silêncio" (motos elétricas não emitem praticamente nenhum ruído) e o desempenho intencionalmente limitado a 70% da potência, a sensação foi praticamente igual à de pilotar uma moto com motor a combustão.
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