Essa notícia é para quem gosta de motocicletas curtas, altas e com reduzido entre-eixos, nas quais o piloto vai sentado quase em cima do guidão e que são capazes de fazer curvas impossíveis: a Ducati Hypermotard está de volta ao mercado brasileiro!
Pouca gente lembra, mas a Hypermotard já foi vendida por aqui. Em várias versões até: 796, 821 e 1100. Tudo lá pelos idos de 2008 até 2016. Depois disso o modelo deixou de ser fazer parte do line-up da marca no Brasil.
Pois agora a Hypermotard está de volta em série limitadíssima e com uma combinação de motor e peso que vai fazer a alegria de quem curte pilotagem radical.
Serão apenas 100 unidades para o mercado brasileiro. Todas com o motor 698 Mono, que como o próprio nome entrega é monocilíndrico. Mas não se engane: com 695 cm³, entrega 77,5 cv de potência a 10.250 rpm e torque de 6,4 kgfm a 9.750 rpm. Ou seja, gira alto para proporcionar muita diversão.
Tudo isso em uma moto com apenas 151 quilos. Como é brinquedo de gente rica, o preço é coerente com a proposta - R$ 94.990. Além da proposta e da exclusividade, a Ducati Hypermotard tem outros quitutes para tentar justificar o valor alto.
A versão que será vendida aqui é a topo de linha RVE. O motor tem origem no V2 da Panigale, mas "cortado" para trabalhar com apenas um cilindro.
As rodas têm aros de 17 polegadas, os pneus Pirelli Diablo Rosso são para asfalto e a eletrônica a bordo é completa - desde ABS com atuação em curvas a quatro modos de condução (sport, urban, road e wet), além de controles de tração, antiempinamento e de largada, e ainda assistência de frenagem e quickshifter bidirecional.
A moto ainda tem suspensão dianteira Marzocchi e traseira Sachs, ambas com longos cursos (21cm na frente e 24 cm atrás), banco a 84,9 cm / 90,4 cm do solo, 1,44 m de entre-eixos, tanque para 12 litros, conexão com o sistema Ducati Multimedia e aquecimento nos punhos.
O painel de instrumentos poderia ser maior e de TFT, mas é de LCD e tem reduzidas 3,8 polegadas. De toda forma é bem completo e interativo - e é através dele que o piloto faz o set ups nos ajustes da moto. Por fim, vale lembrar que as revisões devem ser feitas a cada 15 mil quilômetros e os ajustes de válvulas, a cada 30 mil quilômetros.
E aí, quem vai encarar?
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