É oficial: a inédita Ducati Monster 950 está entre nós e começa a ser entregue aos primeiros clientes a partir de setembro. O preço da brincadeira? R$ 86.990.
Importante destacar que os 30 primeiros compradores que fecharem negócio ainda neste mês de agosto receberão um kit especial da Ducati, composto de jaqueta, luva e protetor de coluna.
Trata-se de uma nova geração, e por isso a moto tem muitas mudanças. Para começar, o visual foi todo repaginado. Perdeu as treliças expostas nas laterais, o que pode fazer alguns "ducatistas" mais conservadores torcerem o nariz, mas realmente ficou com aspecto mais moderno.
As treliças eram uma característica marcante da moto e inclusive foram copiadas por outras marcas, mas de tempos em tempos é fato que tudo precisa mudar.
Talvez a moto tenha ficado mais "genérica" e parecida com tantas outras naked médias, mas sua essência está lá com o novo farol ovalado com halo de LED que faz a função de luz de rodagem diurna (DLR), o protetor de painel com linhas aerodinâmicas, a traseira bem arrebitada, o escape duplo com ponteiras curtas e os para-lamas curtinhos.
É certo que a Monster continuará proporcionando desfiles.
Aliás, agora a iluminação é full-LED e os piscas dianteiros ficam nas laterais, abaixo do tanque, em posição bem discreta, e têm desligamento automático.
A naked também vem com muita eletrônica. Tem controle de tração, de largada e antiempinamento, ABS atuante em curvas e três modos de pilotagem (Sport, Touring e Urban) , que são selecionados no punho esquerdo e visualizados no novo painel, que é colorido, em TFT, e tem 4,3 polegadas.
O chassi e balança, também novos, são de alumínio. Com isso, a moto perdeu 6,1 quilos de peso. Bastante coisa em uma naked média! Agora, são 166 quilos a seco. Para comparar, a Monster 821 anterior pesava 179 kg.
O motor, por sua vez, passa a ser o nervoso Testastretta de dois cilindros em "L" que já equipa a Supersport 950, a Hypermotard 950 e a Multistrada 950, que tem 937 cm³, 111 cv e 9,4 kgf.m de torque a 6.500 giros.
O câmbio tem seis marchas com secundária por corrente e o quickshifter bidirecional (recurso que permite trocar as marchas sem uso de embreagem e sem aliviar o acelerador) é de série.
Os freios têm dois discos na frente e um atrás, e as suspensões são compostas por garfos invertidos na dianteira e monochoque na traseira – com regulagem de pré-carga.
Curta e proporcionalmente alta, a Monster promete fazer curvas do avesso. Mas também não vai facilitar a vida de pilotos de baixa estatura: o novo banco, mais fino, está a 82 cm do chão.
Para minimizar esse problema, a moto tem opções de banco e suspensão rebaixados – que, juntos, dão um ganho de bons 5 cm na altura para o solo.
Lá na Europa, a moto é vendida em duas versões, standard e Monster+, que tem perfumaria a mais - sai da loja com uma pequena carenagem à frente do farol dianteiro e cobertura no banco do garupa, para simular um monoposto.
Na Europa, a standard custa 10.890 euros e a Monster sai por 11.190 euros - R$ 61.000 e R$ 62.700, respectivamente.