Haojue: a chinesa dá a volta por cima

Vendas cresceram em 2023, têm estado sólidas este ano e a marca retornou à quinta posição no ranking

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Roberto Dutra
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A Haojue parece mesmo ter retomado o caminho do crescimento. Antecipamos esse movimento ainda no ano passado e agora, no segundo semestre de 2024, a marca parece estar (re)consolidando sua posição no mercado brasileiro de motocicletas. Vale lembrar que a Haojue é representada no Brasil pela JTZ Motos, que faz parte do Grupo J. Toledo - o mesmo que controla Suzuki, Zontes, Kymco e Hisun.

Em julho, a Haojue registrou 1.939 motocicletas e scooters emplacados. Foi um volume 51% superior ao de julho do ano passado - e acima da média de 27% de crescimento do mercado em geral. Além disso, esse volume de julho foi o maior já registrado pela marca desde sua chegada ao Brasil, em 2017. No acumulado do ano, de janeiro a julho, a Haojue também registrou um crescimento expressivo - de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a média do mercado foi de 20,7%.

Haojue Chopper Road 150 1
A Chopper Road 150 foi lançada no Brasil em 2017 e, com boas vendas, continua em linha
Crédito: Divulgação
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Vale lembrar, ainda, que a Haojue fechou o ano passado com 15.992 motos e scooters vendidos. Aquele volume representou um crescimento de mais de 90% em relação ao de 2022, quando a marca havia emplacado 8.913 unidades. Segundo o diretor Comercial da Haojue, Ricardo Kato, a expectativa para este ano é ainda mais otimista. "Mais que dobrar o número de emplacamentos registrado em 2023", diz ele.

Isso representaria vendas superiores a 30 mil motos - mas, até agora, foram apenas 10.534 unidades. Então a marca precisa vender em média 5 mil unidades por mês até dezembro - bem mais que a média de 1.504 mensais vista até agora...

A Haojue ficou em quinto lugar no ranking das marcas que mais venderam motos em julho e na mesma posição no acumulado do ano - contabilizadas as vendas de janeiro a julho. São as mesmas posições, aliás, vistas em dezembro do ano passado - tanto no último no mês do ano quanto no fechamento de 2023.

Ainda relativamente desconhecida, a Haojue NK 150 é uma boa opção de trail para uso urbano
Crédito: Roberto Dutra
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Haojue já foi a terceira maior do país

A Haojue teve seus dias de glória pouco depois de chegar ao mercado brasileiro. Já em 2018, seu primeiro ano completo no país, foi a quarta maior vendedora. No ano seguinte, 2019, chegou ao terceiro lugar, atrás apenas de Honda e Yamaha. Em 2020 voltou à quarta posição, em 2021 caiu para a sexta posição e, em 2022, desceu mais ainda, para a sétima posição - nestes dois anos a Royal Enfield cresceu, a Bajaj surgiu e a Shineray disparou. Mas ano passado a Haojue subiu para a quinta posição. Porém, mais que o quinto lugar, a marca viu suas vendas reaquecerem de forma sólida.

A street DK 150 é a moto mais vendida da Haojue no Brasil - e custa R$ 14.157
Crédito: Divulgação
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Qual é a moto mais vendida da Haojue?

Dos oito modelos comercializados atualmente pela Haojue, o mais emplacado (no mês de julho) foi a street DK 150, que respondeu por quase 30% do total. Na sequência vêm as também street DR 160 e DK 160. Hoje a linha é composta pelos seguintes modelos, com os respectivos preços:

  • DK 150 - R$ 14.157
  • DK 160 - R$ 15.829
  • DR 160 - R$ 19.503
  • Master Ride 150 - R$ 16.779
  • Chopper Road 150 - R$ 13.885
  • NK 150 - R$ 17.695
  • Lindy 125 - R$ 13.438
  • VR 150 - R$ 15.812
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