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Agora, porém, é mais do que certo: a moto chega às lojas da Haojue/Suzuki já no mês de março. O preço não foi revelado, mas a moto custará em torno dos R$ 16 mil, e pode encostar nos R$ 17 mil. Isso tornará sua briga com as rivais diretas - Honda NXR 160 Bros (R$ 15.330) e Yamaha XTZ 150 Crosser (R$ 16.190) - mais dura, pois o trunfo da Haojue durante muito tempo - o preço mais baixo - já não é mais realidade.
Isso se explica pelos custos de produção. As motos são montadas em Manaus, como podemos ver em duas das imagens que ilustram essa matéria, mas muitas peças vêm do outro lado do mundo - da China. E os custos desses componentes e do frete são cotados em dólar, que aumentou bastante nos últimos dois anos. Vamos às especificações...
O motor é um monocilíndrico refrigerado a ar e injetado, com 149 cm³, 12 cv de potência a 8.000 rpm e 1,1 kgf.m de torque a 6.000 rpm. Tem partida somente elétrica e câmbio de cinco marchas, com secundária obviamente por corrente. Os freios são a disco na frente e a tambor atrás, com CBS, e o tanque leva 12,5 litros. Sua velocidade máxima é de 100 km/h e consumo fica entre 35 e 40 km/l.
As aptidões trail aparecem no bom peso de 139 quilos em ordem de marcha, nas adequadas rodas com medidas 90/90 R19 na frente (aro 21 seria melhor, mas nem as rivais têm) e 110/90 R17 atrás, e no ótimo vão livre de 24,4 cm. O curso das suspensões da NK 150 não foi divulgado.
Para comparar, a NXR 160 Bros pesa 135 quilos em ordem de marcha, tem motor flex de 162,7 cm³, 14,7 cv a 8.500 rpm e 1,6 kgf.m a 5.500 rpm (com etanol). As suspensões têm cursos de 18 cm na frente e 15 cm atrás, e o vão livre é de 24,7cm.
Já a Crosser 150, com seus 134 quilos em ordem de marcha tem motor também flex com 149 cm³, 12,4 cv a 7.500 rpm e 1,3 kgf.m a 6.000 rpm; e cursos de 18 cm (frente) e 16 cm (atrás). O vão livre é de 23,5 cm. As duas têm freio a disco na frente e atrás, e a Crosser tem ABS na roda dianteira (na Bros, CBS nas duas).
Por fim, o design da NK 150 curiosamente segue a mesma receita básica que vemos na Bros e na Crosser, com farol envolto por uma pequena moldura e aparência "bicuda" - mas vale dizer que a NK 150 é bem simpática. Em resumo, com visual, especificações e preço similares aos das concorrentes, a NK 150 terá vida dura no mercado brasileiro, mas poderá ser uma ótima opção para quem quer ter uma trail de baixa cilindrada que não seja visada nem tenha custo de seguro proibitivo.
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