Agora, a Honda revelou que as primeiras unidades chegarão às concessionárias Dream (destinadas às motos premium da marca) no final de abril ao preço de R$ 55.700.
Esse valor é R$ 6 mil superior ao da versão standard, que custa R$ 49.700 e já está nas concessionárias. É uma boa diferença, mas a transmissão DCT determina uma boa distância entre as duas versões.
Sistema já conhecido e aplicado nos modelos CRF 1100L Africa Twin, X-ADV 750 e GL 1800 Gold Wing - mas que estreou no país nas VFR 1200 F e 1200X Crosstourer -, o câmbio automatizado com dupla embreagem faz as trocas das marchas automaticamente, permite que o próprio piloto suba ou desça as marchas manualmente e ainda incorpora quatro modos de pilotagem. E tudo trabalha em conjunto com o ABS dos freios e o controle de tração.
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E assim como a standard, a versão DCT também está recheada de novidades. O design ficou mais encorpado e imponente, a iluminação com o novo farol passou a ser full-LED com luz de rodagem diurna (DRL), os piscas ficaram pequenos e discretos, as carenagens laterais, mais largas, o banco foi redesenhado e o para-brisa ficou mais alto e largo.
A moto ainda ganhou luz de frenagem de emergência e mais espaço no porta-objetos dianteiro, onde fica o tanque falso. Agora são 23 litros, um a mais, e a capacidade de carga é de 5 quilos.
O motor é o mesmo de antes, mas ficou mais potente e elástico, com curvas de potência e torque maiores, já que os sistemas de admissão e exaustão foram aprimorados para se adequar às leis de emissões Euro 5, da Europa, e do Promot 5 brasileiro, que entra em vigor em janeiro de 2023.
Na admissão, a caixa de ar agora recebe 200 ml a mais. Na exaustão, o escape foi redimensionado para proporcionar mais velocidade de saída e, com uma nova câmara dupla para o catalisador, há mais contrapressão. Além disso, há um novo conjunto mais leve de engrenagens e balanceiros.
Com tudo isso, o motor da Honda NC 750X passou a alcançar 500 rpm a mais. Aí ganhou potência e torque: com 4,1 cv a mais (7%), agora o pico é de em 58,6 cv a 6.750 rpm, enquanto o torque subiu pouco, para 7 kgf.m a 4.750 rpm. Antes eram 54,5 cv em 6.250 rpm e 6,9 kgf.m nas mesmas 4.750 rpm.
Além disso, o escalonamento de marchas mudou: primeira, segundo e terceira ficaram mais curtas, enquanto quarta, quinta e sexta ficaram mais longas. A moto também ficou mais leve: a versão standard tem 197 quilos a seco (13 quilos a menos que antes) e a DCT, com seus 207 quilos, é três quilos mais leve que a NC anterior sem o dispositivo. Em ambas, só o chassi revisado perdeu 1,8 quilo.
Por fim, a suspensão dianteira foi recalibrada para ganhar firmeza e tem sistema Showa Dual Bending Valvle (SDBV), que restringe ou libera a área de passagem do óleo de acordo com o piso. Mas o curso permanece em 12 cm, assim como na traseira - que tem link que faz a conexão de balança, amortecedor e chassi, e sete ajustes na pré-carga (e que também foi recalibrada).
Um dos motivos para a recalibragem das suspensões é que a Honda NC 750X ganhou uma inédita linha de acessórios exclusivos. São itens bacanas (e alguns pesados, como o trio de baús), confira os preços:: protetor tubular de carenagem por R$ 2.423; faróis de neblina por R$ 3.408; suporte traseiro por R$ 2.689 e malas laterais por R$ 7.586, entre outros. Aliás, a soma de todos os acessórios disponíveis bate nos R$ 20.500 - quase 50% do valor da moto standard.
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