Você talvez nem veja tantas Honda Biz rodando pelas ruas se mora em grandes centros urbanos. Nesses lugares, de fato são as motos city/street de baixa cilindrada que dominam - como, claro, a CG 160. Mas, em muitos lugares do Brasil, a Biz é mais comum do que cerveja, Fusca e torcedor do Flamengo.
Os números não mentem: a motoneta da Honda já vendeu mais de 4,7 milhões de unidades desde que foi lançada, em 1998, e de cada 100 veículos de duas rodas vendidos no país, 20 são Biz. Para completar, é a segunda moto/motoneta mais vendida do Brasil, atrás apenas da CG 160.
No ano passado, 224 mil Honda Biz foram emplacadas no país. E agora, para continuar na crista da onda, a CUB que foi criada especificamente para o mercado brasileiro chega à linha 2025 com importantes novidades.
São elas, principalmente, o indefectível design modificado, um novo motor e uma curiosa alteração no freio traseiro. O visual sofreu aquele tradicional facelift: a carenagem foi toda redesenhada e há novos conjuntos de farol, lanterna e piscas.
Ali à frente do piloto a Biz agora tem um novo painel de instrumentos, com tela de LCD em formato retangular, fundo azul e mais informações - exibe indicadores de marchas e de consumo instantâneo, e relógio.
Outras mudanças foram feitas na parte interna do escudo frontal, que passa a ter um novo novo porta-objetos, mais arredondado, onde é possível guardar uma garrafinha de água, uma tomadinha USB-C e uma tomada 12 Volts, que antes ficava dentro do baú. Para completar, o sistema de destravamento do banco mudou e agora é com um click - e basta usar uma das mãos para soltá-lo - antes vc tinha que apertar o botão e levantá-lo, separadamente.
O motor passa a ser o mesmo que a Pop 110i ganhou no começo do ano, mas com alteração de diâmetro e curso para ter maior capacidade cúbica. São 123,9 cm³ (mais 14,8 cm³ que antes), que entregam 9,53 cv de potência a 7,500 rpm (1,2 cv a mais) e 1,03 kgf.m a 6.000 rpm (mais 0,14 kgfm).
O câmbio é semiautomático de quatro marchas e, lá atrás, o escapamento também é novo. Segundo dados do Instituto Mauá, a Biz 125 2025 atinge a velocidade máxima de 95,8 km/h, vai de zero a 60 km/h em 7,9 segundos e retoma de 40 km/h para 60km/h em 4,8 segundos. Já o consumo urbano é de 62,8 km/l, em média, com autonomia teórica de até 314 quilômetros.
Outra alteração importante foi feita no freio traseiro. Antes acionado por um pedal tradicional, no pé direito do piloto, passou para o manete esquerdo. Desta forma, a frenagem da Biz agora é igual à dos scooters: nos dois manetes, com o esquerdo acionando o freio dianteiro. Os freios têm assistência de sistema Combined Brake System (CBS).
Com todas as mudanças estruturais e de motor, a Biz também sofreu pequenas alterações em suas dimensões. O banco ficou 4 mm mais baixo e o peso caiu um quilo - para 96 quilos. Já a capacidade de carga continuou em 160 quilos e o tanque manteve a capacidade para cinco litros, com 1,1 litro de reserva. As suspensões também são as mesmas de antes, com 10 cm de curso nas bengalinhas dianteiras e 8,5 cm no bichoque traseiro.
Outra mudança na Biz nesta linha 125 é o fim da versão com motor de 110 cm³. Ficam apenas duas versões com motor 125 - a de entrada ES (Essencial) e a mais completa EX (Exclusive). Ambas têm partida elétrica.
A ES só roda com gasolina e usa rodas raiadas com câmara e freio dianteiro a tambor. A EX é flex e, por isso, tem luz indicadora de partida a frio, e ainda luzes de posição em LED, painel blackout, rodas de liga leve com pneus sem câmara e freio dianteiro a disco.
A EX será vendida nas cores vermelha perolizada, branca perolizado com bege e azul metálica. A ES, nas opções branca, preta e vermelha, todas sólidas. A chegada às lojas está prevista para meados de setembro. Os preços públicos sugeridos são os seguintes: