O ano de 2021 foi bem atípico para o mercado brasileiro de motocicletas usadas. Como muitas fábricas ainda sofreram reflexos das paralisações causadas pela pandemia mundial de covid-19, as concessionárias ficaram sem produtos para entregar. Com isso, houve uma "corrida" para as usadas, que valorizaram. Mas qual a moto mais valorizada em cada categoria?
Na avaliação anual feita pela Agência Autoinforme em parceria com a Textofinal de Comunicação, a Honda CG 160 Titan - que não por acaso é a moto mais vendida do país - foi a mais bem avaliada, com valorização de nada menos que 11,8%. Ou seja, em vez de sofrer alguma depreciação por menor que fosse, como seria normal, o preço da moto subiu. Assim, ganhou o título de grande campeã do "Selo Maior Valor de Revenda" da pesquisa.
No mundo real isso tudo quer dizer que, depois de um ano de uso, a moto aumentou de preço. O mesmo aconteceu com outros modelos, que também obtiverem percentuais significativos em suas respectivas categorias. Caso da BMW G 310 GS entre as trail, com 8,3%; da Yamaha XT 1.200 Z Super Ténéré entre as big trail acima de 800cm³, com 8,2% de valorização; e da pequena Haojue Chopper Road 150 entre as custom até 800 cm³, com 6,9%.
A pesquisa avaliou 103 modelos de motocicletas, motonetas e scooters, com base nos preços praticados no mercado em dezembro de 2020 e em novembro de 2021. No final, outras doze motocicletas receberam o "Selo Maior Valor de Revenda Motos 2021".
A avaliação feita teve os apoios institucionais de entidades como Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC), Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave), Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores(Fenauto) e Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Na lista abaixo segue o ranking de valorização das motos usadas - ou os modelos que menos desvalorizaram.
BMW S 1.000 RR: 7,%
BMW S 1.000 R: 3,2%
Suzuki GSX-R 1.000 R: 2,5%