Na avaliação anual feita pela Agência Autoinforme em parceria com a Textofinal de Comunicação, a Honda CG 160 Titan - que não por acaso é a moto mais vendida do país - foi a mais bem avaliada, com valorização de nada menos que 11,8%. Ou seja, em vez de sofrer alguma depreciação por menor que fosse, como seria normal, o preço da moto subiu. Assim, ganhou o título de grande campeã do "Selo Maior Valor de Revenda" da pesquisa.
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No mundo real isso tudo quer dizer que, depois de um ano de uso, a moto aumentou de preço. O mesmo aconteceu com outros modelos, que também obtiverem percentuais significativos em suas respectivas categorias. Caso da BMW G 310 GS entre as trail, com 8,3%; da Yamaha XT 1.200 Z Super Ténéré entre as big trail acima de 800cm³, com 8,2% de valorização; e da pequena Haojue Chopper Road 150 entre as custom até 800 cm³, com 6,9%.
A pesquisa avaliou 103 modelos de motocicletas, motonetas e scooters, com base nos preços praticados no mercado em dezembro de 2020 e em novembro de 2021. No final, outras doze motocicletas receberam o "Selo Maior Valor de Revenda Motos 2021".
A avaliação feita teve os apoios institucionais de entidades como Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC), Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave), Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores(Fenauto) e Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Moto mais valorizada por categoria
Na lista abaixo segue o ranking de valorização das motos usadas - ou os modelos que menos desvalorizaram.Até 50 cm³
- Shineray Super Smart 50: 5,5%
- Aveloz AZ1 50: 1,6%
- Shineray XY 50: -3,7%
Scooter até 200 cm³
- Honda PCX 150: 8,2%
- Honda Elite 125: 7,9%
- Yamaha NMax 160: 7,2%
Scooter acima de 200 cm³
- Yamaha XMax 250: 6,9%
- Dafra MAxsym 400i: 5,6%
- Honda X-ADV 750: 4,9%
Motoneta
- Honda Pop 100i: 9,6%
- Honda Biz 125: 8,2%
- Shineray XY 125: 6,8%
Street
- Honda CG 160: 11,8%
- Honda CB 250F Twister: 7,6%
- Haojue DK 150: 6,9%
Trail:
- BMW G 310 GS: 8,3%
- Yamaha XTZ 250 Lander: 8%
- Honda XRE 300: 6,5
Clássicas:
- Kawasaki Vulcan 650 S Cafe: 6,6%
- Triumph Street Twin 900: 5,5%
- Triumph STreet Scrambler: 5,2%
Crossover
- Honda CB 500 X: 5,1%
- Honda NC 750 X: 4,9%
- Kawasaki Versys 650: 4,6%
Big trail até 900 cm³
- Triumph Tiger 900: 6,1%
- BMW F 850 GS: 5,8%
- Suzuki DL 650 V-Strom XT: 4,6%
Big trail acima de 900 cm³
- Yamaha XT 1.200 Z Super Ténéré: 8,2%
- Kawasaki Versys 1.000: 3,4%
- Honda CRF 1.000L Africa Twin: 2,5%
Custom até 800 cm³
- Haojue Chopper Road 150: 6,9%
- Kawasaki Vulcan 650 S: 6,1%
- Dafra Horizon 150: 4,6%
Custom acima de 800 cm³
- Harley-Davidson Sport Glide: 0,7%
- Harley-Davidson Heritage Classic: -0,1%
- Harley-Davidson Fat Biy: -2,1%
Naked até 800 cm³
- Honda CB 650 R: 8,1%
- Kawasaki Z 650: 6%
- Suzuki GSX-S 750: 5%
Naked acima de 800 cm³
- Kawasaki Z 900: 5,2%
- Kawasaki Z 1.000 R: 1,8%
- Honda CB 1.000 R: 1,7%
Sport até 800 cm³
- Kawasaki Ninja 650 R: 4,9%
- Kawasaki Ninja ZX-6R: 4%
- Kawasaki Ninja 400: -0,2%
Sport acima de 800 cm³
BMW S 1.000 RR: 7,% BMW S 1.000 R: 3,2% Suzuki GSX-R 1.000 R: 2,5%Touring
- Harley-Davidson Street Glide CVO: 2,9%
- Honda GL 1.800 Gold Wing: 2,1%
- Harley-Davidson Street Glide: 0,7%
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