Honda Elite 125: uma ótima opção para começar

Leve, ágil e econômico, o modelo acabou de ganhar nova geração e atende bem quem quer entrar no mundo das duas rodas

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Roberto Dutra
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O caro leitor viu aqui, na semana passada, que o Honda Elite 125 ganhou nova geração. Do chassis ao motor, passando por design e painel, o modelo mudou totalmente.

O investimento da Honda na renovação do scooter Elite 125 tem duas justificativas inquestionáveis. Primeiro, é um sucesso desde seu lançamento, em 2019 - já vendeu mais de 110 mil unidades. Além disso, as vendas de scooters crescem progressivamente.

Se há cerca de 10 anos o mercado brasileiro de duas rodas não dava muita bola para scooters, hoje esses modelos já respondem por 36% das vendas e ficam atrás apenas das motocicletas urbanas de baixa cilindrada, que respondem por 41%.

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Honda Elite 125 2025 (4)
O Honda Elite 125 chega à linha 2025 completamente mudado - do chassi ao motor
Crédito: Divulgação
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De fato, os scooters são uma ótima opção de mobilidade urbana. São práticos, leves, ágeis e econômicos. Além disso, têm preços razoavelmente acessíveis.

E o Elite 125 sobressai nesse cenário por ser o scooter mais barato da Honda, marca reconhecida pela confiabilidade e que tem uma enorme rede de concessionários, com mais de mil unidades no Brasil, para dar suporte a seus clientes.

Mostramos, abaixo, objetivamente, as principais características que tornam o Honda Elite 125 uma das melhores escolhas para quem está começando no mundo das duas rodas:

O Elite 125 tem apenas 100 quilos de peso (seco). É bem levinho e fácil de botar no cavalete central
Crédito: Divulgação
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Dimensões e peso

O Elite 125 tem 1,83 metro de comprimento e 1,26 m de entre-eixos. Porém, mais importante do que isso são outros números: a altura do assento a 76,5 cm do solo e o peso (seco) de 100 quilos.

Ou seja, mesmo pessoas de baixa estatura ou de biotipo franzino podem pilotar o Elite 125 com tranquilidade.

Para completar, a distância livre do solo é de ótimos 17,1 cm - 4 cm a mais que na geração anterior -, o que torna o modelo menos vulnerável a lombadas e valetas.

O espaço sob o banco acomoda 15,3 litros. Cabe um capacete aberto e mais alguma coisinha
Crédito: Divulgação
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Praticidade e conforto

O Elite 125 tem espaço para 15,2 litros sob o banco. Então, é possível guardar ali mochila ou bolsas, que ficam protegidas da poeira, da chuva e de gatunos. Além disso, tem dois porta-objetos na parte interna do escudo frontal.

Nesta nova geração, o banco foi redesenhado e ficou mais largo e alto na parte do garupa. Este também passou a dispor de alças traseiras mais ergonômicas e pedaleiras retráteis de alumínio. Assim, não precisa mais espremer as pernas para apoiar os pés na plataforma.

Já o piloto agora encontra um guidão mais distante das pernas e painel de instrumentos dividido em dois mostradores e com mais informações. Na hora de parar, além do descanso lateral, tem cavalete central, que é um "plus".

Outra melhoria prática? O bocal do tanque foi reposicionado para a rabeta - não é mais necessário levantar o banco para abastecer.

O Elite 125 2025 é fácil de pilotar - mesmo por pessoas de baixa estatura ou de biotipo franzino
Crédito: Divulgação
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Facilidade na pilotagem

Como é um scooter, o Elite 125 não tem manete de embreagem nem pedal de troca de marchas. Ou seja, não exige grandes habilidades de pilotos iniciantes: é só acelerar e frear.

A posição de condução é sentada, com as pernas protegidas pelo escudo e pelas carenagens. Quem quiser pode, inclusive, usar vestido - o que apenas não é recomendável por questões de segurança. Mas é possível.

Da mesma forma, podem pilotar com calçados fechados, o que é recomendável, mas levar sapatos de salto ou sandálias sob o banco, para trocar ao chegar no destino. Prático.

O Elite 125 ganhou novos pneus Pirelli Angel Scooter e escape com saída dupla e protetor cromado
Crédito: Divulgação
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Motor e desempenho

Como todo scooter de baixa cilindrada, o Elite 125 tem performance comportada. O motor mudou nesta nova geração - o que é uma garantia de que o modelo ainda ficará em linha por muito tempo.

Agora tem 123,9 cm³ e entrega potência de 8,2 cv a 6.250 rpm com torque de 1,06 kgf.m a 5.000 rpm. Antes eram 124,9 cm³, 9,3 cv a 7.500 rpm e 1,05 kgf.m a 6.000 rpm, com 9:8 de taxa de compressão. A potência ficou menor e o torque é o mesmo, mas como essas forças são entregues mais cedo, na prática não há mudanças no desempenho.

Nos testes independentes feitos pelo Instituto Mauá o scooter atingiu 89 km/h de velocidade máxima, com zero a 60 km/h em 9,8 segundos e retomada de 40 km/h para 60 km/h em 5,9 segundos.

Mas outros números é que são, de fato, importantes: consumo médio de 49,9 km/l e autonomia teórica de 260 quilômetros com o tanque de 5,3 litros. Ou seja, absolutamente coerentes com a proposta urbana para trajetos curtos.

O amortecedor traseiro agora fica em posição mais vertical e tem três ajustes na pré-carga
Crédito: Divulgação
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Suspensões e freios

Com o novo chassi, a Honda reposicionou o amortecedor traseiro, que ficou mais vertical. Além disso, a peça agora tem três ajustes de pré-carga, que permite regulagem de acordo com o peso a transportar e até com o tipo de piso.

Mas o curso continua de curtos 7 cm. Nos freios, a mudança foi no disco dianteiro, que agora tem formato wave e dissipa melhor o calor, sendo menos vulnerável à fadiga. Atrás continua o tambor...

E não há ABS, apenas CBS. Por fim, os pneus agora são Pirelli Angel Scooter, mais aderentes que os Levorin de antes - mas as medidas continuam 90/90 R12 na frente e 90/100 R10 atrás.

Antes juntos em um painel redondo, os instrumentos agora são divididos em dois painéis retangulares
Crédito: Divulgação
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Tecnologias a bordo

O Elite 125 tem sistema Idling Stop, que é popularmente conhecido como start/stop. Em paradas em sinais, por exemplo, o motor é desligado e, depois, religa ao simples toque no acelerador. Ajuda a reduzir consumo e emissões, mas quem se incomodar pode desligar o dispositivo.

Outra novidade tecnológica: o scooter não tem mais motor de arranque como conhecemos, mas um acumulador/gerador de energia junto ao virabrequim. Assim, nas partidas, é esse novo componente que dá o giro inicial no motor.

O freio dianteiro manteve os 190 mm de diâmetro, mas passou a ser no formato wave. E nada de ABS
Crédito: Divulgação
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Preço e custos

O preço do Elite 125 subiu quase R$ 400 nesta nova geração e foi para R$ 12.966. É um aumento relevante, mas algo que se dilui nas parcelas de um financiamento. Apesar do aumento, ele continua competitivo.

Os dois principais concorrentes são os Yamaha Neo 125 e Fluo 125, que inclusive compartilham o mesmo motor, que entrega 9,8/9,5 cv a 8.000 rpm e 1 kgf.m a 5.500 rpm (são mais potentes, mas a força chega mais tarde).

O Neo custa R$ 12.790 - quase o mesmo valor - e não tem painel tão completo, enquanto o Fluo tem ABS e modernidades como chave presencial e mais espaço sob o banco, mas custa R$ 15.290. Mais de R$ 2.300 de diferença.

Vale lembrar que as revisões do modelo agora são feitas a cada 6 mil quilômetros ou seis meses, contra 4 mil quilômetros ou seis meses de antes (a primeira revisão é com mil quilômetros). A partir da segunda, e por sete revisões, o óleo é grátis.

Agora o bocal do tanque é instalado lá na rabeta do scooter. Fica levemente inclinado para trás
Crédito: Divulgação
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Conclusão

Naturalmente existem bons concorrentes - como os próprios Yamaha Neo e Fluo. Mas, por suas características, especificações e preço, o Honda Elite 125 é uma ótima opção para quem quer sair do transporte coletivo e começar no mundo das duas rodas.

Acessível, econômico e prático, é um veículo bem focado na mobilidade urbana e que efetivamente permite sair mais tarde, chegar mais cedo e evita apertos em trens, metrô e ônibus.

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