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A "escolha" é feita por sensores, que "entendem" as condições de uso. Na estrada, por exemplo, onde é preciso mais potência, o motor a combustão funcionaria a maior parte do tempo. Já em ambiente urbano, o motor elétrico é que dominaria as ações. Em situações específicas, os sistemas atuariam alternadamente.
Esse sistema híbrido seria capaz de proporcionar mais autonomia à moto, além de entregar melhor eficiência energética, com menos consumo de combustível fóssil e, por consequência, menos emissões de poluentes. Alimentado por gasolina, o motor a combustão também é responsável por carregar a bateria do motor elétrico - funciona, assim, como um gerador.
Uma combinação de motores a combustão e elétrico ainda teria outra virtude: proporcionar, ao mesmo tempo, toda a potência do primeiro com a força absolutamente imediata do segundo. Afinal, em motores elétricos todo o torque gerado já está disponível a 1 rpm. Não por acaso a moto escolhida para servir de cobaia no desenvolvimento do sistema foi a esportiva H2.
No sistema em desenvolvimento também é possível configurar quatro modos de uso - para acionar os dois motores com o máximo desempenho; com o motor a gasolina apenas como gerador; em modo econômico para ganhar autonomia; e somente o motor elétrico.
Curiosamente, a moto usada nos testes tem câmbio manual de seis marchas que atua não somente com o motor a combustão, mas também com o motor elétrico. Isso é incomum, já que veículos elétricos costumam ter câmbio automático. Será esse o próximo passo em desenvolvimento tecnológico de motocicletas?
Confira abaixo o vídeo da Kawasaki:
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