Além disso, o fundo de investimentos AEA-Bridges Impact Corp (ABIC) também entrou na jogada e vai intermediar a abertura de capital. Por isso, o negócio não será feita através da habitual oferta pública inicial de ações (IPO) da LiveWire - a ABIC já tem ações na bolsa de valores americana.
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Com essa estratégia, a Harley-Davidson espera levantar cerca de US$ 545 milhões (uns R$ 3 bilhões), que serão investidos justamente na expansão do negócio. Isso inclui o desenvolvimento e o lançamento de novos produtos, já que, por enquanto, a LiveWire só tem uma moto em produção - que recentemente ganhou o "criativo" nome de "One".
Em um futuro próximo, a LiveWire pretende lançar pelo menos três novos modelos, de pequeno, médio e grande porte. Todos usarão uma mesma plataforma modular, batizada de "Arrow" (flecha, em inglês). A primeira série a usá-la será a S2, de porte médio. Em seguida virá a S3, de pequeno porte e desenvolvida em parceria com a Kymco. E, depois, a S4, de grande porte (sim, as nomenclaturas não seguem uma lógica ascendente).
Além de novos modelos, a parceria também tem como objetivo desenvolver sistemas que permitam ampliar a capacidade de armazenamento de energia e, por tabela, aumentar a autonomia das motos elétricas. A S2, a primeira novidade, está programada para ser lançada em 2023. Com todo esse investimento e estratégia, a Harley quer abiscoitar 10% do segmento de motos elétricas nos Estados Unidos e 13% na Europa, até 2026.
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