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De fato, ser a mais potente nem era a preocupação, porque ser a mais rápida ou mais veloz não é mais sua vocação. Se quando foi lançada pela primeira vez, em 1998, a Hayabusa chegou para ser a moto mais veloz do mundo (atingia a velocidade máxima de 311 km/h), depois disso passou a ter um posicionamento mais de super-touring (esportiva-turismo), e deixou para a GSX-R 1.000R e seus 202 cv de potência a função de ser a mais radical superesportiva da marca.
Provas disso são o peso maior da nova geração - 264 quilos contra 250 quilos da antecessora - e os números de potência e torque menores: o motor ainda é o enorme quatro cilindros em linha com 1.340 cm³ de antes, mas agora com 190 cv de potência a 9.700 rpm e 15,3 kgf.m de torque a 7.000 rpm - a segunda geração tinha 197 cv e 16,8 kgf.m. Mas isso não quer dizer que a Hayabusa tenha um desempenho comportado. Continua uma moto imponente e nervosa, destinada a pilotos com uma boa experiência.
É que a Hayabusa mudou (e ganhou peso) para ficar mais moderna e, também, continuar a atender às leis de emissões de vários países. Ganhou, por exemplo, suspensões dianteiras invertidas Kayaba, traseira monochoque com link, freios dianteiros Brembo Stylema e pneus Bridgestone Battlax Hypersport S22 especialmente desenvolvidos para ela.
Além disso, também passou a ter iluminação full-LED e a eletrônica que atualmente faz parte do cardápio de qualquer moto esportiva "premium": painel (parcialmente) de TFT, unidade de medição inercial (IMU) de seis eixos, ABS e controle de tração atuante sem curvas, modos de condução e os necessários controles de largada, de velocidade, de partida em rampas e de assistência em declives, entre outros.
A Suzuki diz que a moto será vendida no mercado brasileiro com três opções de cores - preta e dourada, prata e vermelha e branca e azul. Ainda não fala nada de preço, mas apostamos em algo entre R$ 120.000 e R$ 140.000.
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