A Royal Enfield continua com a mão direita virada no acelerador. A marca acaba de apresentar, lá fora, a Bear 650, scrambler que usa a base das "twins" Interceptor e Continental GT e da Shotgun 650.
O modelo muito interessa ao mercado brasileiro, pois deverá chegar por aqui em 2025. Mas vai entrar na fila: na frente, estão a trail Himalayan 450, a naked Guerrilla 450 e a própria bobber Shotgun 650.
O motor é o nosso bem conhecido bicilíndrico refrigerado a ar, que rende 47 cv de potência a 7.250 rpm e 5,6 kgf.m de torque a 5.150 rpm. A transmissão tem seis marchas, com embreagem assistida e deslizante, e secundária por corrente.
Mas a Bear 650 tem muitas diferenças em relação a às "twins" - aposta forte no visual de scrambler. Tem aspecto retrô, pneus de uso misto bem "biscoitudos", bancos exclusivos arredondados, escape dois-em-um, rabeta arrebitada, placa de número de competição, 18,4 cm de distância do solo e rodas de 19 polegadas na frente e de 17 polegadas atrás - pneus nas medidas 100/90 e 140/80.
Além disso, tem suspensão dianteira com telescópios invertidos da japonesa Showa (curso de 13 cm), suspensão traseira bichoque com 11,5 cm de curso, guidão largo e baixo, e freios com ABS nas duas rodas. Mas, neste modelo, pode-se desligar o ABS traseiro para permitir derrapagens controladas e melhor rodagem em terrenos acidentados.
Outras diferenças em relação às conhecidas "twins" são a iluminação full-LED, a presença de uma tomadinha USB-C e o painel de instrumentos Tripper Dash - que é redondo, tem tela digital de TFT, navegaçdor GPS por Google Maps e conexão com smartphone.
Outras especificações importantes da Bear 650 são o comprimento de 2,21 m, a largura de 85,5 cm, a altura de 1,16 m, o entre-eixos de 1,46 m e o peso de 214 quilos em ordem de marcha. O tanque leva 13,7 litros.