Fontes ligadas à Royal Enfield nos revelaram os próximos passos que serão dados no mercado brasileiro: a chegada da Hunter 350, que será a moto mais barata da marca no país, em qual estágio se encontra o processo de homologação da esperadíssima Super Meteor 350 e os planos para a fábrica brasileira. Vamos lá:
Hunter 350
O modelo, que será o mais barato da marca no país, será apresentado muito provavelmente durante a próxima edição do Festival Interlagos, no final de junho. Sendo assim, as vendas da moto deverão ter início pouco depois, entre meados de julho e início de agosto.
A Hunter 350 é uma naked urbana com aspecto moderno, que compartilha motos, chassi e outros componentes com a Classic 350 e a Meteor 350. Assim como acontece na Índia, aqui as três formarão uma "escadinha de preços. Atualmente a Meteor 350 começa em R$ 21.790 e a Classic 350 parte de R$ 20.890 A Classic começa em R$ 20.890 e a Meteor, em R$ 21.790. Então podemos estimar que Hunter 350 custará entre R$ 18 mil e R$ 19 mil em suas versões mais baratas. O motor será o mesmo das irmãs - o monocilíndrico refrigerado a ar e óleo de 349 cm³, com 20,4 cv de potência a 6.100 rpm e 2,8 kgf.m de torque a 4.000 rpm.
Super Meteor 650
A aguardada custom média da marca já cria grandes expectativas no mercado brasileiro, mas ainda vai demorar um pouco para chegar. Temos a informação de que quatro unidades já estão em solo brasileiro para testes de rodagem, o que indica que o processos de adequações jã começaram ou estão para começar.
Mas seu lançamento não será tão rápido por dois motivos: primeiro, é preciso testá-la e adequá-la as condições brasileiras de rodagem e de combustível, entre outros aspectos. Segundo, estrategicamente para qualquer marca não é bom "atropelar" lançamentos e o segundo semestre será destinado à divulgação da Hunter 350, que terá acabado de chegar, e da Scrambler, que também ainda estará em início de carreira.
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O motor será o mesmo da Interceptor e da Continental GT: o bicilíndrico refrigerado a ar e óleo de 648 cm³, que rende 47 cv de potência a 7.250 rpm e torque de 5,4 kgf.m a 5.250 rpm. Neste momento é impossível estimar um preço para a moto, mas apostamos em algo entre R$ 35 mil e R$ 37 mil.
Produção nacional
Já explicamos aqui como a Royal Enfield nacionalizou sua produção: a marca monta suas motos dentro da fábrica da Dafra, em processo semelhante ao que já fizeram muitas outras marcas - KTM, BMW e MV Agusta, entre outras.
A Royal Enfield tinha plano para, num prazo relativamente curto - algo em torno de dois anos -, ter sua própria fábrica no Polo Industrial de Manaus. Mas uma fonte nos informou que isso não vai acontecer antes de quatro anos, pelo menos.
A produção tem sido incrementada progressivamente. Já são montados em Manaus os modelos Interceptor 650 e Continental GT 650, que compartilham muitos componentes, e Himalayan 411 e a própria recém-lançada Scrambler 411, que também são quase gêmeas.
Mas, curiosamente, a montagem local de Meteor 350 e Classic 350, que da mesma forma são quase a mesma moto, ainda não esta plenamente escalonada. Isso deve acontecer nos próximos meses, inclusive para permitir que a Hunter entre no bolo e a produção ganhe essa escala, reduzindo custos.
De toda forma, uma coisa é certa: não existe a menor possibilidade de a Royal Enfield reduzir seus negócios no país ou mesmo "ir embora" - como muitos internautas adoram falar nas redes sociais, sem qualquer embasamento.
Presente no país desde 2017, a marca anglo-indiana só vê seus volumes de vendas subindo progressivamente ano após ano, bate seus próprios recordes e, em 2022, superou a marca das 10 mil motos vendidas no país.
Ao contrário da Dafra, que depois de um começo instigante, parou no meio do caminho; da Haojue, que tem mostrado uma trajetória de altos e baixos, e da recém-chegada Zontes, cujo destino ainda não é possível antever, mas que assim como a Haojue sempre vai esbarrar na estrutura relativamente limitada da J. Toledo da Amazônia / JTZ Comércio de Motos.
Por outro lado, fiquem de olho, também, na Bajaj...
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