Royal Enfield revela preços da linha Classic 350

Serão quatro versões, com preços de R$ 18.490 a R$ 21.490 - um degrau abaixo da Meteor 350. Todas têm ABS nas duas rodas

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Roberto Dutra
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Finalmente a Royal Enfield Classic 350 foi lançada no mercado brasileiro. Depois de muita espera - um ano exatamente - a moto chega por aqui, e já estará nas lojas ainda esta semana.

E mais uma vez a marca anglo-indiana vem com preços interessantes, assim como já fez com a Meteor 350, com as "twins" 650 Interceptor e Continental GT e com a própria Himalayan 411. Conforme antecipamos aqui, a Classic ficará um degrau abaixo da Meteor 350. Tivemos a oportunidade de pilotar a nova moto e nos próximos dias contaremos como foi essa experiência. Agora, confira as versões e os preços da linha Classic 350.

Royal Enfield Classic 350 2022 Lançamento (1)
As versões Dark e Halcyon: a primeira deve pegar o público mais jovem e a outra é a mais barata da linha
Crédito: Roberto Dutra
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Confira abaixo as versões e os preços da Royal Enfield Classic 350:

Royal Enfield Classic 350

Classic 350 Halcyon
R$ 18.490
Classic 350 Signals
R$ 19.490
Classic 350 Dark
R$ 20.490
Classic 350 Chrome
R$ 21.490

Como o caro leitor pode ver na tabela acima, serão quatro versões: Halcyon, Signals, Dark e Chrome. A quinta configuração que existe na Índia, a Redditch - que é considerada a de entrada e, por isso, é a mais barata, não será vendida no Brasil. Mas não foi questão de preço. A marca considerou que algumas de suas características de moto básica não se encaixariam no gosto do comprador brasileiro, nesse segmento específico.

A Redditch tem acabamento mais simples, com pintura aplicada apenas no tanque de combustível, e ABS apenas no freio dianteiro. Todas as quatro versões que serão vendidas aqui têm ABS nos dois freios, dianteiro e traseiro (discos com diâmetros de 30 cm na frente e de 27 cm atrás). O preço da Redditch aqui ficaria bem próximo ao da Halcyon - com acabamento mais simples e sem ABS na roda traseira, não compensaria.

A versão Signals tem inspiração militar e remete À cobiçada série especial Pegasus da finada Classic 500
Crédito: Roberto Dutra
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As particularidades de cada Classic 350

A opção de entrada Halcyon já tem um acabamento mais caprichado. Será vendida com pintura nas cores verde, azul ou preta, sempre com faixa e logotipo nas laterais do tanque pintados numa cor quase bronze. As rodas são raiadas e o motor é polido com partes cromadas.

A Signals, segunda "de baixo para cima" em preço, tem inspiração militar e remete à série especial Pegasus da geração anterior Classic 500. Tem pintura nas opções verde e marrom, ambas foscas e de "tom militar", além de adesivos com a imagem "Pegasus" nas laterais do tanque. Outra bossa é que essa versão será numerada, embora não seja uma série especial. Todas as Signals vêm com uma numeração de estilo militar exclusiva e individual nas laterais do tanque. As rodas também são raiadas e o motor é pintado na cor preta.

A terceira versão na "escadinha" é a Dark, que apesar do nome será vendida nas opções de cores preta ou cinza, ambas foscas. Criada para atingir um público mais jovem, é a única das quatro com rodas de liga leve. A opção preta vem com bonitas faixas vermelhas sobre o tanque e filetes na mesma cor aplicados nas duas rodas - como acontece na versão Fireball da Meteor 350. O motor é pintado na cor preta.

A Chrome é a topo de linha e a mais clássica. Abusa dos cromados e, por isso, também é a mais cara
Crédito: Roberto Dutra
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Por fim há a versão topo de linha Chrome - a que tem a pegada mais... "classic"! Como o próprio nome sugere, essa tem várias peças cromadas, inclusive as laterais do tanque - onde vão aplicados belos emblemas em alto relevo iguais aos usados na Interceptor 650. A parte superior do tanque, e também faixa centrais nos para-lamas, podem ser nas cores bronze ou vermelha (essa, claro, a que conquistou meu coração...). As rodas são raiadas, claro, e o motor é polido com partes cromadas.

Vários componentes da Meteor 350

As quatro versões têm as mesmas especificações. Que, por sinal, já conhecemos da Meteor 350 - a moto custom mais vendida do mercado brasileiro desde que chegou, em julho do ano passado.

O chassi é igual, assim como o motor refrigerado a ar e óleo com duas válvulas, comando simples no cabeçote, 350 cm³, potência de 20 cv a 6.500 rpm e torque de 2,7 kgf.m a 4.000 rpm. O câmbio também é o mesmo, com cinco marchas e secundária por corrente.

O motor é o mesmo da Meteor 350: monocilíndrico injetado de 350 cm³, 20 cv e 2,7 kgf.m de torque
Crédito: Divulgação
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A Classic 350 é pouca coisa mais compacta que a Meteor 350. Tem 2,14m de comprimento, 1,39 m de entre-eixos, 78,5 cm de largura, 1,09 m de altura (sem espelhos), banco a 80,5 cm do solo, vão livre de 17 cm e tanque para 13 litros.

Em comparação com a Meteor, a Classic 350 tem entre-eixos 1 cm mais curto, é 6 cm mais estreita, tem banco 4 cm mais baixo e tanque 2 litros menor.

O pneu dianteiro da Classic é o mesmo 100/90 R19 da Meteor, mas o traseiro é diferente: 120/80 R18 na Classic e 140/70 R17 na Meteor. A Royal Enfield Classic 350 também é mais gordinha - pesa 195 quilos a seco, contra 191 quilos da Meteor. Por fim, todas têm garfos dianteiros com 13 cm de curso e bichoque traseiro com 8 cm de curso e seis ajustes na pré-carga.

AS quatro versões têm freios a disco com ABS nas duas rodas - da tradicional fornecedora Bybre
Crédito: Roberto Dutra
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Reencarnação da Classic 500

A Classic 350 é uma reencarnação da Classic, o primeiro modelo comercializado pela Royal Enfield no mundo e que sobreviveu por mais de 100 anos. A versão mais recente, a Classic 500, foi lançada na Índia em 2008. No Brasil, chegou em 2016 e saiu de linha em 2020 - no ano seguinte voltou em uma série especial comemorativa, a Tribute Black, mas limitada a 120 unidades.

A saudosa Classic 500 voltou à cena na série especial limitada Tribute Black, mas foram apenas 120 unidades
Crédito: Divulgação
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A Classic 350 tem o mesmo apelo retrô, mas é outra moto - além do visual, apenas o nome foi herdado. De resto, é tudo novo: chassi, motor, banco, escape, rodas, freios, para-lamas e suspensões - tudo conectado à chamada "plataforma J", a mesma da Meteor 350 e que também é usada pela street Hunter 350, lançada Índia em agosto último e que chegará ao Brasil em 2023 (veja abaixo).

Além da parte mecânica, as quatro versões da Classic 350 que agora chegam por aqui também compartilham o painel de instrumentos posicionado sobre a cuba do farol. Tem velocímetro analógico com visual retrô e, logo abaixo, uma telinha de LCD com as informações mais importantes - hodômetros total e parciais, e nível de combustível. As luzes-espia ficam no entorno.

À moda antiga, o painel de instrumentos fica sobre a cuba do farol. Tem velocímetro analógico e telinha de LCD
Crédito: Roberto Dutra
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À esquerda do painel fica a ignição da moto. À direita, apenas um emblema da Royal Enfield. Ali ficaria o Tripper Navigation, sistema indicador de direção que funciona quando pareado ao GPS do smartphone do piloto. Mas a moto não virá com o dispositivo nesse primeiro momento, por falta de componentes para os fornecedores. Pela mesma razão a Meteor 350 parou de vir com o Tripper.

Os comutadores de luz e ignição, nos punhos, são os mesmos da Meteor 350 - com aqueles botõezinhos giratórios. De resto, não vemos modernidades: a iluminação ainda é com lâmpadas halógenas tradicionais, sem LEDs.

Hunter: a terceira "350" vem aí

Nunca é demais lembrar que um terceiro modelo com a mesma "plataforma J" deverá chegara ao mercado brasileiro no ano que vem. Será a Hunter 350, que foi lançada em agosto último na Índia.

A Hunter 350 tem visual city/street e chegará ano que vem para ser a mais barata das 350 da marca
Crédito: Divulgação
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A Hunter 350 é uma city/street com visual mais moderno que os de Classic e Meteor. Usa o mesmo conjunto de chassi e motor, mas tem pequenas diferenças como no subquadro traseiro e no ângulo de cáster.

Na Índia, a Hunter 350 é a mais barata das três motor com a mesma plataforma. Sendo assim, deverá chegar por aqui com valores entre R$ 17.000 e R$ 19.000 (estimativa em valores atuais - setembro de 2022). A conferir.

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