A Shineray já foi muito criticada por vender modelos originariamente fabricados na China e, pelo menos em teoria, de baixa qualidade. Mas, sem se importar com isso, montou base fora do Pólo Industrial de Manaus (PIM) - fica em Recife (PE) -, investiu forte nas motonetas, lançou modelos progressivamente, cresceu exponencialmente, deu poeira em marcas como Suzuki, Haojue e Dafra, e hoje já é a terceira em vendas no mercado brasileiro, atrás apenas de Honda e Yamaha.
Sempre inquieta, a marca agora resolveu entrar na onda dos scooters elétricos urbanos que parecem, com certa licença poética, motocicletas. Compridos e com pneus gorduchos, há muitos deles por aí. A Shineray agora quer seu pedaço e aposta no PT4 Pro para conquistá-lo.
O scooter elétrico tem motor elétrico de 3.000 Watts, alimentado por uma bateria de íon-lítio de 60 Volts e 26 Ampéres. Com esse conjunto, chega à velocidade máxima de 75 km/h e tem autonomia de 50 quilômetros. Tem, ainda, luzes de LED, rodas com aros de 12 polegadas, pneus largos, freio dianteiro a disco, suspensão traseira com reservatórios de gás (piggy-backs) e os dispositivos de segurança exigidos por lei - farol, lanterna, piscas, espelhos e buzina.
Vale a pena lembrar que o PT4 Pro, assim como seus similares e concorrentes, precisa ser emplacado e só pode ser pilotado por condutores com carteira nacional de habilitação (CNH) categoria "A". Como supera os 50 km/h, não pode ser guiado nem mesmo por portadores de Autorização para Condução de Ciclomotores, a "ACC" - aquela categoria que, salvo raríssimos exceções, não faz nenhum sentido. É que o PT4 Pro não se enquadra na categoria de ciclomotores. O preço do brinquedo? R$ 13.990.